quinta-feira, 3 de abril de 2014

INAUGURAÇÃO DO CENTRO MUNICIPAL DE ATENDIMENTOS AO AUTISTA DR,DANILO ROLIM DE MOURA





      Hoje foi um dia muito especial para mim e todas as mães e pais da nossa associação.Estamos em festa, pois conquistamos um Centro de Atendimentos para todos os autistas do nosso município.
      A Prefeitura Municipal de Pelotas abraçou a ideia e com a verba, que a AMPARHO conquistou no Processo de Participação Popular e Cidadã em 2011 montaram e equiparam o Centro de Atendimentos Dr.Danilo Rolim de Moura.Quando recebi o diagnóstico de que o meu filho é autista me desesperei, porque aqui na cidade, naquela época na rede pública não havia atendimentos e junto com outras mães fomos a luta e criamos a Associação-AMPARHO , com o objetivo de lutarmos pelos direitos dos nossos filhos autistas.
      Hoje o Centro de Atendimentos deixou de ser um sonho e virou realidade.
      Estou muito feliz pelo meu filho e todos os nossos autistas, que agora podem ter maiores perspectivas de deesnvolvimento. A luta valeu à pena!

terça-feira, 1 de abril de 2014

INCLUSÃO FAMILIAR

INCLUSÃO FAMILIAR:
               
               A palavra mais utilizada no momento em contexto social e escolar é a inclusão. Não podemos esquecer que a inclusão tem que ter um começo na base, no seu pilar maior que é a família, sem a inclusão familiar não podemos cobrar as demais inclusões.
               É na família que muitas vezes meninos e meninas com autismo são segregados e a primeira coisa que acontece em alguns casos quando os familiares recebem o diagnóstico são as brigas e a separação dos pais. Por culpa, ou até mesmo dificuldade de aceitar e lidar com o autismo do filho, acaba um dos pais na maioria dos casos as mães, assumindo a educação e criação do filho.
                É  no ambiente familiar que observamos muitas vezes a falta de informação, mas é necessário conhecer e compreender algo novo, ou alguém que vê o mundo de forma diferente, que aprende e comunica-se de outra maneira, não convencional com as outras pessoas, por sua vez fica mais fácil a exclusão das mesmas no convívio familiar.Precisamos conviver para conhecer e aprender.
                 Não podemos esquecer que são crianças, meninos e meninas com autismo, que precisam do nosso carinho, atenção e devemos ensinar a brincar e comunicar-se com outras pessoas para que possam ser mais felizes.
                  Precisamos de familiares atentos de mente e coração aberto para aprender a conviver com uma criança com autismo.

psicóloga MARTA SANTOS