sexta-feira, 29 de abril de 2011

Encontro definiu a criação de um grupo de trabalho para elaborar propostas de inclusão A audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia debateu a síndrome do autismo, nesta terça-feira (26), no Plenarinho da ALRS. Participaram do encontro, requerido pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), pais, alunos e professores de escolas especiais de Passo Fundo, Rio Grande, Pelotas e Bento Gonçalves, centros de apoio, associações e entidades gaúchas de vários municípios, que lutam por políticas públicas de inclusão e contra preconceitos e discriminações da sociedade. A abertura contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde (PT). O autismo é considerado o mais grave distúrbio da comunicação humana e afeta principalmente meninos. No Brasil, a síndrome atinge cerca de 2 milhões de crianças, mais do que câncer, AIDS e diabetes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem aproximadamente 70 milhões de autistas em todo o mundo. A organização definiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Para o proponente da audiência, é preciso viabilizar campanhas de conscientização junto à população, criar políticas públicas e escolas especiais, aumentar os recursos do Estado, combater o preconceito e incluir socialmente essas crianças. "Infelizmente, ainda faltam informações e, por conseqüência, sobram preconceitos que devem ser desmistificados", afirma.

Lindenmeyer irá sugerir a realização de um seminário sobre o tema no dia 18 de junho, Dia Nacional do Orgulho Autista. A audiência encaminhou, também, pela criação de um Grupo de Trabalho (GT) para elaborar propostas de conscientização, socialização e inclusão, e recursos no PPA (Plano Plurianual).
O autismo é um distúrbio de desenvolvimento que normalmente surge nos primeiros 3 anos de vida e atinge a comunicação, a interação social, a imaginação e o comportamento. É uma síndrome crônica, porém, com tratamento adequado, o autista pode levar uma vida quase normal. No oscarizado filme Rain Main, o ator Dustin Hoffman interpreta um clássico exemplo de adulto autista: ausência de contato visual, resistência à mudanças, o agir como se surdo fosse, utilização de objetos de forma inapropriada e dificuldades de compreensão e expressão.
Depoimentos de familiares de autistas sensibilizaram os participantes. "Por muitos anos não consegui sequer vacinar meu filho", contou Josi Ferreira, mãe do adolescente Mateus, natural de Rio Grande e integrante da ONG Movimento Autismo é Vida. "Enfrentei uma série de preconceitos e desconhecimento das pessoas com relação às suas atitudes e comportamentos. Elas se manifestam em filas de supermercados, no cabeleiro, para usar o banheiro, na dificuldade de alfabetização. Não há pediatras ou neuropediatras com capacidade de detectar os sintomas. É uma síndrome complexa".

Para a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Grande (AMAR), Janete Nunes, o poder público precisa apoiar a luta pela integração a esse mundo. "Nós temos que nos integrar ao mundo deles, é preciso entender que qualquer técnica vai esbarrar em dificuldades impostas pela maneira que eles vêem o mundo".
Repúdio

As demandas são inúmeras, a maioria pelo aumento de recursos para atendimento e criação de escolas especiais. A comunidade de Pelotas quer a criação de um centro especializado; mães residentes em Rio Grande reivindicam a criação de uma Casa Lar, para adolescentes e adultos. A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas Para PPDs e PPAHs do RS (Faders) emitiu nota pública de repúdio ao programa Casa dos Autistas, da MTV, uma sátira à Casa dos Artistas, por considerá-lo discriminatório e preconceituoso. A audiência acatou o documento como moção a ser encaminhada aos órgãos de controle sobre os veículos de comunicação.

A Faders informou que, nesta quarta-feira (27) estará assinando com o Legislativo estadual convênio para a elaboração de políticas públicas para este segmento.

Segundo a Assessoria de Educação Especial da Secretaria de Educação, o Rio Grande do Sul possui 363 salas de recursos multifuncionais, para educação especial, e onze classes especiais. O órgão anunciou que pretende ampliar o atendimento a alunos especiais e propõe a criação de uma rede articulada de ações envolvendo saúde, assistência social e organizações civis.

Manifestou-se favorável ao movimento a deputada Marisa Formolo (PT). Na abertura, estiveram presentes os deputados Ana Afonso (PT), Gilberto Capoani (PMDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Luciano Azevedo (PPS) e Jurandir Maciel (PTB). Participaram ainda representantes da Secretaria de Estado do Planejamento, OAB, Instituto de Psicologia da UFRGS, psicólogos, secretários, câmaras e lideranças municipais.

Autor: Letícia Rodrigues - MTB 9373

OAB-PRESENTE NA AUDIÊNCIA SOBRE AUTISMO EM 26/04/2011


26.04.11 - Ordem gaúcha presente em audiência pública sobre autismo

O evento reuniu entidades, portadores e familiares, que discutiram a aplicação de novas políticas públicas sobre o tema

Designada pelo presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, a secretária-geral adjunta da entidade, Maria Helena Dornelles, participou de audiência pública sobre autismo. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (26), no Plenário João Neves da Fontoura da Assembleia Legislativa.

Com o objetivo de aproximar a comunidade, entidades e poder público por meio do debate, a audiência, proposta pelo deputado Alexandre Lindenmeyer, discutiu a apresentação de novas propostas de políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com o transtorno e erradicar o preconceito. Além disso, mães compartilharam com o público suas trajetórias de luta junto aos filhos e um breve panorama da atual política de educação foi apresentado.

Além dos já citados, estiveram presentes o presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde; a presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, Marisa Formolo; a assessora de Educação Especial da SEC, Marizete Almeida Muller; a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Grande (AMAR/RG), Janete Maria Nunes; o representante da ONG Movimento Autismo e Vida Marcelo Ribeiro Lima; a coordenadora do Núcleo de Estudos e pesquisas em Transtornos de Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da UFRGS; a psicólogo da Escola de Educação Especial Maria Luzzardi, Márcia Magalhães; e a ex-deputada Cecília Hypolito.

Karen Vidaleti - OAB/RS

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA EM PORTO ALEGRE DIA 26,ABRIL,2010




Foi propósta pelo deputado estadual petista ALEXANDRE LINDENMEYER, uma Audiência Pública, que foi uma grande oportunidade para debatermos as políticas públicas sobre o AUTISMO,tentando estabelecer e criar novos horizontes.
No Brasil existem cerca de 2 milhões de autistas.Faltam investimentos nesta área, informações e atendimentos especializados,sobram preconceitos.Autismo não escolhe raça, classe social e é resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento como um todo, sobretudo, a dificuldade na comunicação e interação social.Eu, Karin R.Scheer, participei da audiência pública, como mãe e membro da AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS, MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS COM ENFOQUE HOLÍSTICO,pois estamos numa caminhada em busca de um Centro de Atendimentos Terapêuticos e Pedagógicos para nossos filhos.Respeitem a constituição e coloquem o "Autismo no Orçamento".

terça-feira, 19 de abril de 2011

audiência pública em PORTO ALEGRE DIA 26/04/2011

Precisamos muito de transporte para podermos participar da audiência pública do dia 26/04/2011 em PORTO ALEGRE.A grande maioria das mães aqui de PELOTAS/RS não tem dinheiro para custear as despesas dessa viagem, pois estamos em final de mês, Páscoa e nossos filhos sem os devidos atendimentos.Contamos com o seu apoio e sua ajuda.Já tentamos aqui na Camara de vereadores e não é possível, pois não temos condições de pagar a van.Estamos colhendo assinaturas para a criação de um centro de atendimentos terapeuticos e pedagógicos aqui em Pelotas e queremos muito participar da audiência pública.CONTAMOS COM A SUA AJUDA! AUDIÊNCIA PÚBLICA PROPÓSTA PELO DEP.ALEXANDRE LINDENMEYER E QUE VAI TRATAR DA QUESTÃO DO AUTISMO.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Audiência Pública na AL aborda o autismo

A Assembleia Legislativa do Estado promove, no dia 26 de abril, uma audiência pública para tratar do autismo. Proposta pelo deputado estadual, Alexandre Lindenmeyer (PT), o evento será alusivo ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, promovido pela ONU no dia 2 de abril. “Será uma grande oportunidade para aprofundarmos o debate das políticas públicas já existentes, além de um momento propício para discutirmos novas possibilidades”, diz
Segundo o parlamentar o mês de abril foi escolhido propositalmente para o início do debate no Parlamento Gaúcho. “Esperamos que essa discussão possa se espalhar para as câmaras de vereadores já que são poucos os municípios que possuem políticas públicas para os autistas”, argumenta. Nesse contexto, o deputado articula a realização de uma audiência pública sobre o assunto em Rio Grande em conjunto com a Comissão de Saúde, Educação, Assistência Social, Turismo, Meio Ambiente, Pesca e Agricultura da Câmara Municipal de Vereadores.Lindenmeyer participa ainda de uma audiência pública sobre o assunto nesta segunda, 4, em Pelotas. Já confirmaram presença na audiência pública na AL a professora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Transtornos do Desenvolvimento da UFRGS, Cleonice Bosa, e a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande, Janete Nunes, além de representantes da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e do Centro de Memória do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUC. Demais interessados em participar deverão enviar um e-mail para: leticia.gorsky@al.rs.gov.br

O projeto foi elaborado com a contribuição da atual representante da Secretaria de Planejamento e Participação Cidadã, Cecília Hypólito (PT).


Caminhada em Rio Grande

No sábado, 2, a partir das 10h30min, foi realizada uma nova caminhada alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O evento ocorreu na Praça Dr. Pio e contou com a participação e apoio das entidades envolvidas com o assunto no Município.




) Estou encaminhando o link que aborda o autismo:
http://www.htforum.com/vb/showthread.php/159768-HDTV-em-Rio-Grande-RS
lopesfagundes 04-04-2011 - 17h22min
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fonte:JORNAL AGORA

CONVITE PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PORTO ALEGRE

DIVERSIDADE na escola favorece socialização dos estudantes


Durante o intervalo das aulas, na escola municipal Dona Lili, em Balneário Camboriú (SC), duas crianças gesticulam incessantemente. Sorrindo, os professores só as observam de longe. Os gestos rápidos, firmes e incisivos não são acompanhados de sons. Os meninos estão conversando na linguagem brasileira de sinais (libras).

A cena, cada vez mais frequente em escolas públicas, revela resultados da política do governo federal para inclusão de estudantes com deficiência em turmas regulares. Uma campanha de televisão, promovida pelo Ministério da Educação, mostra a importância da inclusão desses estudantes e o combate ao preconceito.

Um dos estudantes da escola de Camboriú é Sanderson Ferreira, 13, surdo, matriculado na turma regular do sétimo ano. Sanderson é um dos 13 alunos com deficiência, física ou mental, atendidos na Dona Lili. São crianças com surdez, espectro autista, paralisia cerebral, síndrome de Tourette, mas que frequentam a escola comum. Durante as aulas, Sanderson é acompanhado por um intérprete de libras que repassa, na linguagem de sinais, o conteúdo explicado pelo professor.

Com dez anos de funcionamento, a escola se adaptou para atender as necessidades de seus alunos, seja nas rampas de acesso, nos intérpretes de libras ou no apoio pedagógico especial, durante as aulas e nos contraturnos. O esforço busca propiciar aos alunos com deficiência a oportunidade de adquirir conhecimento no mesmo ambiente das outras crianças.

A diretora da escola, Suzete Reinert, considera essa política como instrumento para formação não apenas intelectual das crianças.

– O nosso principal objetivo é que nossos alunos aprendam, dentro de suas possibilidades, o máximo possível –, diz ela.

– Porém não é só o aprendizado acadêmico, do português e da matemática, que importa. Vindo aqui, eles ganham mais independência, sociabilizam melhor e superam seus limites –, diz a diretora.

Uma barreira no processo de inclusão é a falta de conscientização de alguns professores, que resistem à presença dos alunos em sala de aula, recusam-se a alterar seus métodos de ensino e têm dificuldades de aceitar os profissionais de apoio pedagógico especial, que auxiliam professores que possuem alunos com deficiência na sala. O trabalho do apoio especial não substitui o professor regente, o principal responsável pelo aluno.

Segundo Suzete Reinert, “é importante que os professores saibam qual é a deficiência que a criança tem, pois as necessidades de uma criança com autismo são diferentes das de um cadeirante”. Para superar a desconfiança é preciso focar na formação do professor.

Pedagoga especializada em educação especial, Giséli Vinotti faz parte da equipe de apoio pedagógico especial da escola. Ela defende a inclusão e o aprendizado das crianças com deficiência como um esforço da escola, da criança e dos pais.

– Um dos problemas que enfrentamos é a resistência de alguns pais para permitir que seus filhos venham à escola, eles resistem muitas vezes por achar que a escola não vai dar a atenção necessária –, afirma Vinotti.

Pai de uma aluna com espectro autista e professor de informática da Dona Lili, Jamis Correa reconhece a importância da escola na vida da filha.

– Ela tem dificuldade de se adaptar à rotina e encontra isso aqui. A escola conversou com a gente e se preparou para recebê-la, hoje ela já pergunta pelas aulas do dia.

As ações desenvolvidas na escola Dona Lili se enquadram nos projetos de inclusão da rede municipal de educação de Balneário Camboriú e são coordenados pelo Departamento de Educação Especial.

Implantado em 2002 para levar uma educação inclusiva de qualidade, o departamento conta com profissionais especializados, como pedagogos e educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos, instrutores e intérpretes de libras, para atender 480 crianças com deficiência nas 16 escolas e 23 centros de educação infantil.

Apesar do sucesso atingido pelos programas, para a diretora do departamento, Fabiana Lorenzoni, é preciso ainda flexibilizar o currículo escolar e criar novos métodos de avaliação.

– É preciso adequar os mecanismos de avaliação que serão utilizados, não podemos avaliar da mesma forma pessoas com deficiências diferentes nem aquelas que não têm deficiência.

Para Lorenzoni, a política de educação inclusiva tem papel fundamental na construção do caráter cidadão não apenas dos deficientes atendidos, mas dos demais estudantes. Para a diretora, o contato entre alunos comuns e alunos com deficiência cria uma relação mútua de desenvolvimento.

– Enquanto os alunos comuns aprendem a conviver com a diversidade, os alunos com deficiência se sociabilizam, tornando-se menos infantilizados, aprendem mais.

É o caso de Dionei Berto, 17, que estudou na escola Dona Lili até 2009 e hoje cursa o primeiro ano do ensino médio em turma regular da Escola Estadual Urbana Profª Francisca Alves Gevaerd. Ele sonha ser médico, joga vôlei em uma escolinha no colégio, gosta de surfe, trabalha como copeiro e, devido a uma deformidade congênita, não tem o antebraço esquerdo.

Dionei participou de uma escolinha de surfe vinculada à rede municipal.

– Se no colégio eu ficava no meu canto, com uns poucos amigos, no surfe sempre me trataram como igual, com o tempo eu comecei a fazer mais amigos –, revela Berto.

Praticar o esporte elevou a autoestima e a confiança do adolescente, porém a discriminação não acabou. Segundo Dionei, “há as brincadeiras e os apelidos que não incomodam, dos amigos, mas têm aqueles que querem ofender, nesses casos eu fico chateado”.
Redação, com MEC - de Brasília

terça-feira, 5 de abril de 2011


FOI realizada na camara de vereadores de Pelotas/RS uma audiência pública para debatermos a questão do AUTISMO.Nós mães, pais de autistas e relacionados estamos unidos numa associação, que é a AMPARHO e precisamos de um CENTRO DE ATENDIMENTOS TERAPÊUTICOS E PEDAGÓGICOS ,que atenda a todos aqui de PELOTAS/RS.
O Dep.Estadual Alexandre Lindenmeyer participou da audiência pública e é autor de um projeto de lei, que institui a "Semana estadual do autismo no Estado".
O Ver.Ivan Duarte salientou a necessidade de implantar um centro voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo.
Para nós, mães, pais de autistas é muito importante , que aconteçam atendimentos terapêuticos e pedagógicos especializados para os nossos filhos.É urgente, nescessário e consta em legislação.

Pais de autistas lutam por tratamento adequado


Pedro tem quatro anos e uma rotina normal para uma criança da sua idade. Pela manhã, acorda cedo, toma café, assiste desenhos e brinca - menos nos dias em que frequenta as consultas com o psicólogo. De tarde, a escolinha. Na rua distribui sorrisos e cumprimentos, comunica-se bastante e mostra-se carinhoso. Ano que vem, ele ingressará no Ensino Fundamental. Nada de extraordinário ou preocupante, a não ser por um motivo: Pedro tem autismo.

O diagnóstico foi inesperado - naturalmente. Veio em 2009, quando o menino tinha três anos. “Fiquei assustada. Não tinha informação nenhuma sobre o assunto”, relembra a mãe, Alessandra Prietsch. Como muitas famílias, a de Pedro conhece bem a sensação inicial de impotência ao lidar com uma criança que possui dificuldade de socialização e transtorno comportamental: um perambular interminável de especialista em especialista, de escola em escola. Uma busca constante atrás de informações sobre um enigma por enquanto sem resolução.

O caso de Pedro é um exemplo do que é vivido por inúmeras famílias. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), são mais de 70 milhões de autistas em todo o mundo. O medo de Alessandra, portanto, como já se pode imaginar, não é exclusividade. “A rede pública de ensino, por exemplo, não está preparada para receber um aluno autista em sala de aula”, critica Noris Hyppolito, avó de uma criança de 11 anos, que possui a síndrome.

Atualmente, uma das bandeiras da Associação de Amigos, Mães, Pais de Autistas e Relacionados (Amparho), criada em 2009, é a implantação de um centro de atendimento especializado para autistas em Pelotas. Com uma equipe composta por psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e neurologista, o centro seria voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo.

Enquanto a reivindicação não é atendida, a expectativa da Amparho concentra-se na abertura do Centro de Atendimento Psicossocial para Infância e Adolescência (Caps I) na cidade. Apesar disso, segundo presidente da Amparho, Márcia Kraemer, a medida ainda não é suficiente. “Não podemos integrar o tratamento do autista com outras crianças. É necessário um acompanhamento diferenciado”, argumenta.Por: Ricardo Rojas
ricardo@diariopopular.com.br

AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM PELOTAS NO DIA 04 DE ABRIL,2011!

Concientização Audiência pública discute o autismo em Pelotas

“O autismo é um desafio, não uma derrota”, dizia um dos cartazes. Em outro, a frase pedia a implantação de um centro de atendimento especializado para autistas em Pelotas. Na mão de familiares, as reivindicações ganhavam um sentido maior durante a audiência pública O dia mundial de consciêntização do autismo, realizada na manhã desta segunda-feira (4) no plenário da Câmara Municipal de Pelotas.

Proposta pelo vereador Ivan Duarte (PT), o evento contou com a participação de familiares e representantes da Associação de Amigos, Mães, Pais de Autistas e Relacionados (Amparho) de Pelotas. O deputado estadual Alexandre Lindenmeyer (PT), proponente de um projeto de lei que institui a Semana Estadual do Autismo no estado, também esteve presente na audiência. “O autismo é um assunto desconhecido. Nosso objetivo é justamente conscientizar a população sobre essa questão”, justifica Ivan Duarte.

Durante sua fala, o vereador também salientou a necessidade de implantar um centro voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo – atualmente a principal bandeira da Amparho em Pelotas. “É um avanço. Ficamos gratos por lembrarem das dificuldades que enfrentamos diariamente. Isso mostra que as coisas estão mudando”, afirma Leovegilda Godoy, mãe de quatro filhos, entre eles um com autismo.

Audiência pública discute o autismo em Pelotas

Audiência pública discute o autismo em Pelotas

domingo, 3 de abril de 2011

karin rosane-transtornos do desenvolvimento: AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUT...

karin rosane-transtornos do desenvolvimento:

AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUT...
: "AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS, COM ENFOQUE HOLISTICO PARTICIPOU do DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO D..."


AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS, COM ENFOQUE HOLISTICO PARTICIPOU do DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO em Pelotas/RS.
A associação se reune e vai a luta em busca de um Centro de Atendimentos Terapeuticos e Pedagógicos para todos os portadores de Autismo.