terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Programa Son-Rise®

O Programa Son-Rise® apresenta uma abordagem altamente inovadora e dinâmica ao tratamento do autismo e outras dificuldades de desenvolvimento similares – uma abordagem relacional, onde a relação entre pessoas é valorizada. O Programa Son-Rise não é um conjunto de técnicas e estratégias a serem utilizadas com uma criança. É um estilo de se interagir, uma maneira de se relacionar com uma criança que inspira a participação espontânea em relacionamentos sociais. Os pais aprendem a interagir de forma prazerosa, divertida e entusiasmada com a criança, encorajando então altos níveis de desenvolvimento social, emocional e cognitivo.

Psicólogos e especialistas em desenvolvimento infantil têm apontado há décadas que crianças que possuem um desenvolvimento típico aprendem melhor através de experiências interativas e emocionalmente prazerosas com outras pessoas. Nestas interações, a criança é um participante ativo ao invés de um recipiente passivo de informação. Nos últimos dez anos, os pesquisadores têm percebido que o mesmo vale para crianças com autismo e dificuldades similares. As novas perspectivas e pesquisas em relação ao autismo estão começando a perceber recentemente aquilo que o Programa Son-Rise já vem praticando há anos. Este programa tem sido utilizado internacionalmente por mais de 30 anos com crianças e adultos representantes de todo o Espectro do Autismo e dos Transtornos Globais do Desenvolvimento.
No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundadores do Programa Son-Rise®, ouviram dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40. Decidiram porém acreditar na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun. Foi a partir da experimentação intuitiva e amorosa com Raun, há cerca de 30 anos, que eles desenvolveram o Programa Son-Rise. Raun se recuperou de seu autismo após 3 anos e meio de trabalho intensivo com seus pais. Ele continuou a se desenvolver de maneira típica, cursou uma universidade altamente conceituada e agora é o CEO do Autism Treatment Center of America, fundado por seus pais em Massachusetts, nos EUA. Desde a recuperação de Raun, milhares de crianças e adultos utilizando o Programa Son-Rise têm se desenvolvido muito além das expectativas convencionais, algumas delas apresentado completa recuperação.
O Programa Son-Rise é centrado na pessoa com autismo. Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da pessoa, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses. O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir até o mundo da pessoa com autismo”, buscando fazer a ponte entre o mundo convencional e o mundo desta pessoa em especial. Com esta atitude, o adulto facilitador vê a pessoa como um ser único e maravilhoso, não como alguém que precisa “ser consertado”, e pergunta-se “como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com essa pessoa?” Quando a pessoa com autismo sente-se segura e aceita por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha a fazer.
O Programa Son-Rise oferece uma abordagem prática e abrangente para inspirar a pessoa com autismo a participar espontaneamente de interações divertidas e dinâmicas com outras pessoas, tornando-se aberta, receptiva e motivada para aprender novas habilidades e informações. A participação da pessoa nestas interações é então fator chave para o tratamento e recuperação do autismo. E o papel dos pais é essencial neste processo de tratamento.

Durante todo o processo, o crescimento emocional dos pais é enfatizado. Orientação atitudinal é oferecida para os pais para ajudá-los a trabalhar quaisquer crenças limitantes ou sentimentos negativos em relação a eles mesmos, à criança ou ao diagnóstico da criança. Instruções práticas são oferecidas para auxiliar os pais na criação de uma nova perspectiva que permita que se relacionem com a criança a partir de um sentimento de apreciação e alegria.

“Toda a aprendizagem acontece no contexto de uma interação divertida, amorosa e espontânea que inspira tanto pais como filhos. Pais que utilizam o Programa Son-Rise relatam não somente um progresso magnífico no desenvolvimento dos filhos, mas também uma melhora dramática em seu próprio bem-estar emocional.”


O Programa Son-Rise propõe a implementação de um programa dirigido pelos pais na residência da criança ou adulto com autismo. As sessões individuais (um-para-um) são realizadas em um quarto especialmente preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos e materiais motivadores que sirvam como instrumento de facilitação para a interação e subseqüente aprendizagem. Devido às diferenças neurológicas apresentadas por uma criança com autismo, os pais aprendem um novo estilo de interação que difere de como eles se relacionam com crianças de desenvolvimento típico.
O Programa Son-Rise é lúdico. A ênfase está na diversão. Isto significa que os pais, facilitadores e voluntários seguem os interesses da criança e oferecem atividades divertidas e motivadoras nas quais a criança esteja empolgada para participar. O mesmo aplica-se para o trabalho com um adulto. As atividades são adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao estágio de desenvolvimento específico do indivíduo, qualquer que seja sua idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para interagir com um adulto, este adulto facilitador poderá então criar interações que a ajudarão a aprender todas as habilidades do desenvolvimento que são aprendidas através de interações dinâmicas com outras pessoas (por exemplo, o contato visual “olho no olho”, as habilidades de linguagem e de conversação, o brincar, a imaginação, a criatividade, as sutilezas do relacionamento humano). O Programa Son-Rise instrui os pais na criação destas efetivas interações com a criança ou adulto de forma que eles possam dirigir o programa de seus filhos e ajudá-los durante todas as interações diárias com eles.

Inspirados pelo Autismo
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PECS-Picturing Exchanging Communication System ( Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras)

Sabemos que os problemas com a comunicação são uma das maiores preocupações no caso do autismo. Muitas crianças com autismo desenvolvem as habilidades de comunicação mais tarde que as outras crianças e também apresentam geralmente, dificuldades imensas no desenvolvimento da fala. Para os pais é muito frustante não poder entender o que o filho quer ou precisa e a criança geralmente fica frustada, apresentando acessos de birra e outros comportamentos de risco na tentativa de se comunicar.

É claro que os pais querem que o filho seja capaz de falar, mas ao mesmo tempo sabem que falar não é a única forma de se comunicar. Quando pensamos em uma criança sem problemas de comunicação, sabemos que ela pode se comunicar muito antes que ela possa falar uma única palavra.

O PECS foi desenvolvido nos EUA pelo psicólogo Andrew Bondy e pela fonoaudióloga Lori Frost. Eles viram que muitas crianças com autismo tinham dificuldade com imitação, especialmente a imitação verbal (imitar palavras) e mesmo aquelas que eram capazes de imitar, geralmente não usavam as palavras para se comunicar espontaneamente. Bondy e Frost queriam encontrar uma maneira de ajudar as crianças com autismo a se comunicar de uma forma funcionalmente fácil e socialmente aceitável. Também queriam encontrar uma forma de fazê-lo que fosse fácil para os pais e outras pessoas aprenderem e entenderem, dando à criança a possibilidade de se tornar mais integrada socialmente e ao mesmo tempo mais independente.

O PECS foi originalmente desenvolvido para crianças do espectro do autismo em idade pré-escolar, mas está atualmente sendo usado por crianças e adultos com transtornos do espectro do autismo e outros diagnósticos que apresentem dificuldades com a fala e a comunicação.

O PECS é dividido em 6 fases. Na 1ª fase, o objetivo é o de permutar a figura. Mais tarde a criança aprende a generalizar essa habilidade de forma que possa se comunicar com um grande nº de pessoas diferentes, em diferentes lugares e por diferentes motivos. Eventualmente, a criança poderá produzir sentenças com as figuras em uma "tira" de sentenças e poderá expandir o vocabulário.

O PECS dá à criança a possibilidade de expressar suas necessidades e desejos de uma maneira muito fácil de entender. Muitas crianças que começaram a utilizar o PECS também desenvolvem a fala como um efeito colateral, claro que é um efeito colateral muito agradável!



Ulrika Aspeflo ( Leg. Logopede Utbildningscenter Autism, Suécia)

Foi publicabo no BAB - Boletim Autismo Brasil n.3, de agosto de 2005.

Programa TEACCH PARA AUTISTAS

Princípios-chave do programa TEACCH
Reforço da inclusão social
Apoio autista pessoa atividades e organização para que ele possa viver e trabalhar de forma significativa em casa, escola e sociedade. Estes objectivos podem ser alcançados pela redução e mudança de comportamento autista. Reintegração é suportado pelo desenvolvimento da comunicação, através da prática de habilidades sociais, aumentando a capacidade do indivíduo e, alterando o meio ambiente. ( Raudasoja 2006, 40. )
Colaboração dos pais
Reabilitação, educação, planejamento de outros serviços, definição de objetivo e prática de transferir as atividades são realizadas em cooperação com os trabalhadores e famílias ( Raudasoja 2006, 40 ).
Diagnóstico e Avaliação
Diagnóstico e avaliação são baseados em testes, entrevistas e observação, para avaliar as habilidades lingüística e social, habilidades de trabalho e auto-confiança. Com base em avaliações plano de reabilitação é feita para pessoas com autismo em cooperação com seus familiares. ( Raudasoja 2006, 40. )
Reabilitação com base em ensino estruturado
Ensino começa a partir de um plano de estudo pessoal, tendo em conta o desenvolvimento individual da pessoa e as características de aprendizagem. Comunicação, habilidades sociais, habilidades práticas, o apoio à autonomia, bem como preparação para a vida adulta são enfatizados pela educação. Além de ensinar também podem ser necessários outros serviços, como terapia da fala. ( Raudasoja 2006, 40. )
Reforço das competências através da identificação de competências, forças e interesses
Desenvolvimento de competências é baseado em emergentes habilidades, forças e interesses. O objetivo é aprender uso independente das habilidades aprendidas. Para alcançar os objectivos podem exigir modificações de funções, estruturação do ambiente e materiais visual. ( Raudasoja 2006, 41. )
Programa de reabilitação é baseado na teoria cognitivo-comportamental
O referencial teórico para a reabilitação pode ser encontrado em cognitivas e da teoria analítico-comportamental. Para uma criança autista pode ser difícil de analisar as observações individuais e entidades formam devido a deficiências sensoriais. Para ele, pode ser difícil de perceber os acontecimentos e os começos e fins relacionados com a duração, lugares e pessoas. Crianças autistas necessitam do apoio de um ensino estruturado visual, porque eles muitas vezes têm dificuldades para receber e compreender a informação falada. O dia é organizada em série de eventos com os respectivos símbolos visuais. ( Hakala 2001, 91;. Raudasoja 2006, 41 )
Formação de pessoal
Formação de pessoal inclui a consciência geral de avaliação, autismo e e reabilitação, tanto em teoria e prática ( Raudasoja 2006, 41 ).

Programa TEACCH é baseado em projeto de pesquisa por Eric Shopler e Reichler Robert iniciado em 1964 na Carolina do Norte do Estado, que forneceu a base para TEACCH programa que Eric Schopler 1966 estabelecido na University of North Carolina . TEACCH programa fornece reabilitação e serviços para autistas crianças e suas famílias.

Atualmente, a Divisão TEACCH 's diretor Gary Mesibov é responsável pelo programa. Serviços oferecidos pela Divisão TEACCH inclui avaliação, diagnóstico, ensino estruturado, grupos de pais, serviços de educação para profissionais e pais, bem como actividades de investigação. ( Raudasoja 2006, 39-40. )

INTERVENÇÃO:ABA-ANÁLISE COMPORTAMENTAL APLICADA AO AUTISMO

ABA - Análise Comportamental Aplicada ao Autismo

Descrição
Os últimos anos viram o aumento no interesse em análise
Contéudo
Os últimos anos viram o aumento no interesse em análise aplicada do
comportamento (ABA, ou applied behavior analysis) no tratamento do autismo.

Inúmeros programas e prestadores de serviços dizendo fazer ABA apareceram, alguns aparentemente do dia para a noite. Muitas estórias sobre ABA apareceram nas mídias eletrônica e impressa, e várias forças-tarefa e comitês se comprometeram a avaliar
pesquisas publicadas em ABA e outras propostas para o tratamento do autismo. Ainda assim, concepções errôneas sobre ABA – incluindo algumas que estiveram presentes por anos – persistem e muitos programas de tratamento que dizem “fazer ABA” na
verdade não fazem. Como podem famílias, profissionais, e agencias de fomento diferenciar programas e profissionais de ABA genuínos de impostores? É difícil descrever em palavras o que é um tratamento ABA genuíno para autismo, especialmente dentro de um espaço limitado, mas este artigo tenta descrever algumas das características-chave.
Análise do comportamento é uma abordagem científica natural para o
entendimento do comportamento; análise aplicada do comportamento é o uso de métodos analítico-comportamentais e resultados de pesquisa para modificar comportamentos socialmente relevantes de maneira significativa. Autismo é apenas um
de muitos campos nos quais a análise do comportamento tem sido aplicada com sucesso. Desde os anos 60, centenas de pesquisas documentaram a efetividade de
princípios e métodos da análise aplicada do comportamento em construir uma ampla 2 de 4
variedade de habilidades importantes e em reduzir problemas de comportamento em indivíduos com autismo e transtornos relacionados de todas as idades. Hoje, bona fide programação ABA para estudantes com autismo em geral combina muitos métodos
validados por pesquisas em um pacote abrangente, mas altamente individualizado.

Para cada aprendiz, habilidades a serem incrementadas e comportamentos problema aserem reduzidos são claramente definidos em termos observáveis e medidoscuidadosamente através de observação direta, com verificação independente porobservadores secundários. Uma avaliação inicial é conduzida para determinar
habilidades que o indivíduo tem e aquelas que necessita. A seleção de objetivos de tratamento para cada indivíduo é guiada pelos dados da avaliação inicial, e umcurrículo que liste as habilidades em seqüência, em todas as áreas (aprender a aprender, comunicação, social, acadêmica, autocuidado, motora, brincar, etc.), analisadas em
componentes menores e seqüenciadas de acordo com o desenvolvimento, ou de simples-para-complexo. O objetivo geral é ajudar cada individuo a desenvolver habilidades que permitirão que ele ou ela seja tão independente e bem-sucedido(a) quanto possível em longo prazo.

Uma variedade de procedimentos analítico-comportamentais são usados para fortalecer habilidades existentes e formar aquelas ainda não desenvolvidas. Isto envolve arranjar explicitamente para que o aluno tenha múltiplas, repetidas oportunidades para
aprender e praticar habilidades durante cada dia, com reforçamento positivo abundante. Uma maneira de arranjar oportunidades de aprendizagem consiste de um adulto apresentar uma série de tentativas (trials) para o aluno, cada uma consistindo de
um sinal ou dica (cue) específica ou instrução por parte do adulto, a oportunidade do aluno responder, e uma conseqüência apresentada pelo adulto a depender da resposta do aluno. Tais arranjos são chamados tentativas discretas (discrete trials), e são essenciais
para desenvolver muitas habilidades importantes em alunos com autismo.

Mas programações que consistem exclusivamente de procedimentos de tentativas discretas – freqüentemente chamadas de “treino de tentativas discretas”ou DTT) – não são ABA de 3 de 4
ponta, especialmente quando os treinos são usados como num livro de receitas, de maneira não individualizada para cada aluno.
Pesquisas demonstram que o uso excessivo de procedimentos de tentativas discretas tende a produzir habilidades que não generalizam da situação de ensino para outras situações quotidianas. Por esta razão, programação ABA efetiva mistura procedimentos de tentativas discretas com uma variedade de outros procedimentos de
ABA, incluindo seqüências instrucionais iniciadas pela criança (conhecidas como procedimentos de treino incidental), análises de tarefa (task analyses) e encadeamento (chaining) para ensinar habilidades envolvendo seqüências de ações ou passos,
tentativas instrucionais embutidas (embedded) em atividades, entre outros. Ha uma forte ênfase em tornar o aprender prazeroso, e em envolver o aluno em interações sociais
positivas.

Em um programa ABA de qualidade, procedimentos de modificação de
comportamento são claramente especificados. As instruções e dicas (prompts), reforçadores (“recompensas”), materiais, etc que são usados para desenvolver cada habilidade são determinados individualmente para cada aluno.

Há um programa escrito ou instruções para ensinar cada habilidade; o analista do comportamento responsável pela programação treina todas as pessoas que trabalham com o aluno a implementar os programas consistentemente. É particularmente importante para os pais ser treinados a implementar os procedimentos fora das sessões formais de ensino, em uma variedade de ambientes (em casa, no parquinho, na comunidade); pesquisas demonstraram que do contrário, as habilidades do aluno tendem a não generalizar.
Comportamentos não adaptativos (como por exemplo, comportamento estereotipado, autolesivo, agressão e comportamento disruptivo) propositalmente não são reforçados;
comportamentos alternativos apropriados são ensinados e reforçados. O progresso é medido freqüentemente, usando métodos de observação direta mencionados
anteriormente. Dados são transformados em gráficos para possibilitar a visualização do que esta acontecendo com cada habilidade e cada comportamento-problema ou não 4 de 4
adaptativo selecionado para tratamento.
Os dados são avaliados regularmente pelo analista do comportamento supervisionando a programação para que erros na aprendizagem sejam identificados cedo e métodos de intervenção ajustados
rapidamente se o progresso não for satisfatório. O analista do comportamento também observa o tratamento e oferece comentários (feedback) regularmente para as pessoas implementando a intervenção.

Por último, porém não menos importante, uma característica definidora de programas ABA é que eles são dirigidos por profissionais com treinamento formal
avançado em Análise do Comportamento – no mínimo Mestres – assim como experiência supervisionada em delinear e implementar programação ABA para alunos com autismo e diagnósticos relacionados. Estes profissionais tem que ter atingido os
critérios educacionais, de experiência profissional, e de critérios de performance Behavior Analyst Certification Board (http://www.bacb.com) e ser certificados (Board
Certified Behavior Analysts, BCBA). Ou eles devem poder documentar que tiveram ao menos treino e experiência equivalentes. Eles devem aderir às Recomendações de Conduta Responsável do BACB (Guidelines for Responsible Conduct), e basear o tratamento nas melhores evidências científicas disponíveis. Para maiores informações
sobre o treinamento e as habilidades necessárias para dirigir programas ABA para alunos com autismo, veja as recomendações para consumidores (http://www.bacb.com/consum_frame.html)
Dra Gina Green faz parte do Corpo de Trustees do Cambridge Center. Ela foi presidente da Associação de Análise do Comportamento (ABA) e é presidente-eleita da Associação para Análise do Comportamento da Califórnia (California Association for Behavior Analysis -
CalABA).

Este texto foi traduzido do inglês para o português por Daniela Fazzio, MA, BCBA, com
autorização do Cambridge Center for Behavioral Studies (http: //www.behavior.org).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011




Acompanhada do presidente do Senado, José Sarney, do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e do secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nascimento Ferreira, presidenta Dilma Rousseff lança o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR



O governo federal lançou hoje (17) o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Viver Sem Limite, que reúne ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira. Com o Viver Sem Limite, o governo pretende promover a inclusão social e a autonomia da pessoa com deficiência, eliminando barreiras e permitindo o acesso a bens e serviços.

“Estamos aqui para celebrar a coragem de viver sem limites. É incrível a força que há nas pessoas para vencer desafios e superar limites”, disse a presidenta quando retomou o discurso interrompido pela emoção.

Dilma Rousseff chorou no início da cerimônia realizada no Palácio do Planalto para lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência ao comentar as presenças das filhas do deputado Romário e do senador Lindbergh Faria.

No discurso, a presidenta ressaltou a importância da autonomia na vida das pessoas com deficiências. E defendeu que todos os brasileiros tenham condições de desenvolver todas as suas potencialidades.

“São brasileiros que podem realizar plenamente seus sonhos individuais, mas podem e devem ajudar a concretizar o nosso sonho coletivo”, afirmou.

Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o Viver Sem Limite articula e organiza ações já desenvolvidas no âmbito do governo federal, que foram aprimoradas e fortalecidas para eliminar barreiras e permitir o acesso da população com deficiência a bens e serviços.

“É o reconhecimento da responsabilidade do Estado brasileiro, uma responsabilidade irrenunciável”, disse a ministra.
O secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nascimento Ferreira, explicou que o Viver Sem Limite tem metas para serem alcançadas até 2014, com previsão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. As ações previstas serão executadas em conjunto, por 15 órgãos do governo federal, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Educação -- Na área da Educação, por exemplo, o plano prevê a ampliação do acesso dos alunos com deficiência à escola, saltando de 229.017 para 378 mil o número de crianças e adolescentes nas salas de aula. Outra medida é adequar as escolas públicas e as instituições federais de ensino superior às condições de acessibilidade.

O Viver Sem Limite determina ainda a implantação de novas salas de aula com recursos multifuncionais e a atualização das salas já existentes, e a oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência nos cursos federais de formação profissional e tecnológica.

Saúde – No chamado eixo Saúde, está prevista a ampliação e qualificação da triagem neonatal com a inclusão de dois novos exames no teste do pezinho, além da implantação completa do exame em todos os estados até 2014. O plano também estabelece a implantação de 45 centros de referência em reabilitação, garantindo atendimento das quatro modalidades: intelectual, física, visual e auditiva.

Outra medida refere-se ao atendimento odontológico, com um aumento em 20% no financiamento do SUS para 420 centros de especialidades odontológica. O governo também pretende formar 660 novos profissionais de saúde em órteses e próteses até 2014 para atuar nas oficinas ortopédicas que serão criadas. A expectativa é aumentar em 20% o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Inclusão social – O trabalhador que perder o emprego voltará a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A garantia está no Viver Sem Limite, que também permite que a renda da aprendizagem seja acumulada com a do BPC. Outra ação prevê a busca ativa e o encaminhamento ao mercado de trabalho de 50 mil beneficiários.

Acessibilidade – O eixo Acessibilidade prevê a construção e 1,2 milhão de moradias adaptáveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida 2. As obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo 2014 e do PAC 2 também serão adaptadas aos portadores de deficiências.

Outras medidas preveem a implantação de cinco centros tecnológicos de formação de instrutores e treinadores de cães-guias, microcrédito pelo Banco do Brasil para aquisição de produtos de tecnologias assistivas no valor de até R$ 25 mil e juros de 0,64 ao mês e desoneração tributária de R$ 609,84 milhões até 2013 sobre esses produtos.
fonte:BLOG DO PLANALTO

cerimonia de lançamento do viver sem limites

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Professor é o único representante do RS em Comitê Nacional


O professor Danilo Rolim de Moura, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), é o único representante do Rio Grande do Sul no Comitê Consultivo Nacional para Políticas de Pessoas com Deficiência. Ele será empossado na condição de membro titular na próxima quinta-feira(17), em Brasília, no Palácio do Planalto.

A presidente da República, Dilma Rousseff, dará posse ao professor da UFPel. O reitor da Universidade, Cesar Borges, professores e médicos da UFPel, além de amigos de Danilo Rolim de Moura, participarão da solenidade na capital federal.

Dedicado colaborador da Gestão Cesar Borges na área da Saúde e um dos defensores do projeto Hospital-Escola com 370 leitos, empreendimento já autorizado por Brasília e que terá obras iniciadas em dezembro, Danilo Rolim de Moura atuou no projeto do antigo Paliteiro, pronto atendimento nos fundos da Faculdade de Medicina, e na transformação do antigo Hospital Santa Tereza em Centro de Pesquisas em Saúde Amílcar Gigante.FONTE:DIÁRIO POPULAR,Pelotas, segunda-feira, 14 de novembro de 2011, 21h31min

sábado, 5 de novembro de 2011

ALGUMAS DICAS PARA O DIA A DIA DA CRIANÇA AUTISTA.

‎4 dicas para o dia a dia da criança autista

1. Trabalhe para a independÊncia de seu filho.

Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.

Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.

A criança autista tem uma tendÊncia muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-ixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preerência.

Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.

Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.

3. Ensine seu ilho a quebrar rotinas.

Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.

Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho.

Se seu filho or pequeno, dê preerência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele -, como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.

Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.

É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.

Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.

Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

DESTINOS E AÇÕES PARA O RIO GRANDE Seminário aponta necessidade de capacitar profissionais para atender autistas

Educação, atendimento e desenvolvimento de autistas foi o tema da segunda mesa de debates do Seminário Estadual sobre o Autismo. A atividade, realizada no Plenário 20 de Setembro, na tarde desta sexta-feira (4), integrou o programa Destinos e Ações pelo Rio Grande, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em parceria com a Câmara dos Deputados.

Coordenada pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), a mesa teve como palestrantes o professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Danilo Rolim de Moura, e a terapeuta da Casa da Esperança, Cláudia Hartwig. Eles falaram da importância da intervenção e do diagnóstico precoce do autismo, do atendimento multidisciplinar e da necessidade de capacitar profissionais para atender os portadores do transtorno de desenvolvimento que atinge, segundo estimativas, mais de 60 milhões de brasileiros entre 1 e 19 anos, sendo mais de 3 milhões no RS.

Conforme Lindenmeyer, um dos encaminhamentos do seminário é a busca de diálogo junto ao governo do Estado para que as ações a serem realizadas em relação ao autismo sejam feitas pelas secretarias de forma transversal. O deputado também convidou as entidades para colaborar com sugestões para a Semana Estadual do Autismo, que será realizada em abril de 2012, graças a lei sancionada pelo governador Tarso Genro, a partir de projeto de Lindenmeyer.
Capacitação de profissionais
O professor Danilo Rolim de Moura falou sobre convênios com universidades para capacitação de professores da rede pública estadual para o atendimento de portadores do espectro autista. Ele citou a experiência da UFPel, que inaugurou, em maio, um núcleo para capacitar mão de obra para trabalhar junto aos autistas, e defendeu o atendimento multidisciplinar.

Apresentando alguns resultados de suas pesquisas sobre o desenvolvimento infantil, o professor demonstrou que ações simples realizadas na primeira infância, como os pais lerem estórias para seus filhos, podem diminuir a probabilidade de atraso no desenvolvimento dessas crianças. “Se isso ocorre, então imaginemos o que pode ser feito com uma intervenção estruturada”, avaliou, lembrando que o desenvolvimento infantil é bastante dinânico e uma intervenção e diagnóstico precoces podem contribuir.

Ele defendeu ainda um programa que trabalhe com as crianças autistas, a exemplo do bem estruturado e reconhecido mundialmente programa de combate à Aids brasileiro. ““Não existe uma rede pública voltado para os transtornos do desenvolvimento”, lamentou. Citou também alguns dos problemas enfrentados pelas famílias dos autistas, como a exaustão financeira e a dificuldade de se incluir uma criança autista em uma classe escolar, já que o transtorno se manifesta de maneira distinta em cada pessoa. “Algumas conseguem se incluir, outras precisam de um preparo que deve ser feito de forma individualizada e isso ainda não existe no Brasil, infelizmente”.
Casa da Esperança
A terapeuta Cláudia Hartwig apresentou a experiência da Casa da Esperança, organização criada em 1993, no Ceará, e que atende diariamente mais de 350 crianças e jovens autistas, em regime de 4 ou 8 horas por dia. Possui sede em Fortaleza e uma unidade em Ananindeua, no Pará. “Atualmente ela é a organização brasileira que atende mais autistas no Brasil”, informou ela, que tem um filho autista de 15 anos.

A entidade é credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar procedimentos de alta complexidade em pessoas com autismo. Presta serviços de avaliação e diagnóstico, acompanhamento especializado, atendimento ambulatorial e suporte às famílias e atua em quatro setores: intervenção precoce (avaliação e primeiros atendimentos), educação especializada (acompanhamento e reforço escolar), educação para o mundo do trabalho e vivências terapêuticas.

Claudia também defendeu a intervenção e diagnósticos precoce. Ela disse que o objetivo geral da terapia oferecida pela Casa da Esperança é a inclusão do autista na vida familiar e na sociedade, por isso é importante a convivência de crianças autistas com crianças sem autismo. “Incentivamos os pais a fazerem isso”, explicou.

A terapeuta também relatou a experiência do filho que, antes de ser atendido na entidade, relacionava-se apenas com integrantes da família. “Dentro da Casa da Esperança, ele se encontrou, e ver que ele tem um lugar no mundo, que tem amigos, que convive com outras pessoas, não tem preço”, confidenciou.
Presenças
Participaram também da segunda mesa a presidente da Abra – Associação Brasileira de Autismo, Marisa Fúriada; o presidente do Instituto Autismo e Vida, Marcelo Lima; Vânia Reichelt, da Associação de Pais e Amigos do Autista do RS (AmaRS); Heide Kirts, da Associação Pandorga, de São Leopoldo; a presidente da Associação Gota D`Àgua , de Bento Gonçalves, Miramayer Gabin; Ana Esmeraldo, da Ama Farroupilha; Márcia Kraemer, da Associação dos Amigos dos Autistas (Amparho), de Pelotas; e Antônio Almeida, da Ama Vale do Sinos.
fonte:Letícia Rodrigues - MTB 9373 | Agência de Notícias 18:55 - 04/11/2011
Edição: Sheyla Scardoelli - MTB 6727

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

AMPARHO PARTICIPA DO II ENCONTRO DE FAMILIARES DE AUTISTAS DO RS


VÁRIOS FAMILIARES DE AUTISTAS SE REUNIRAM NO DIA 22 DE OUTUBRO, 2011 em BENTO GONÇALVES com a finalidade de trocar experiências, debater e assistir a palestra do Sr.Alexandre José da Silva(servidor do Ministério Público Estadual,autor do livro "Direito,cidadania e pessoas com deficiência" da série Cadernos Pandorga de Autismo).Após a apresentação do tema e entrega de material para estudo foram formados grupos de trabalho: as experiências de vida das pessoas com autismo e de suas famílias, na perspectiva dos direitos que lhe são assegurados.Paralelamente foram eleitos e indicados coordenadores , que representam as associações presentes e darão continuidade ao movimento além de encaminhar ações concretas no sentido de exigir do poder público o cumprimento da legislação.
A ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS, MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS, COM ENFÓQUE HOLISTICO, AMPARHO, aqui de Pelotas participou e eu Karin Rosane Scheer assumi a coordenação e o compromisso de junto com os nossos associados encaminhar ações e unidos lutarmos por um prédio, que servirá de sede da nossa Associação, pois os nossos familiares autistas merecem e precisam de atendimentos.
Precisamos da união e ajuda de toda a sociedade para divulgarmos, conscientizarmos e assim tornar a vida dos nossos melhor e mais digna.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Assembleia Legislativa-Projeto prevê Política Estadual para pessoas com autismo

O deputado estadual Catarina Paladini (PSB) protocolou esta semana na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 276/2011, que dispõe sobre a condição das pessoas com diagnóstico de autismo e cria uma política estadual de atendimento específico no estado do Rio Grande do Sul. Conforme o projeto, considera-se reconhecida como portadora de deficiência a pessoa com diagnóstico de autismo e institui-se a criação de centros de atendimento especializado de saúde e educação em diversas regiões do território gaúcho. “Embora o número de diagnósticos de autismo estejam aumentando em todo o país, nosso Estado ainda possui um déficit no que diz respeito ao tratamento destes casos”, explica Catarina Paladini.

Ao justificar o projeto, o deputado afirma que atualmente existe um considerável número de associações civis organizadas para orientar e prestar assistência aos autistas e suas famílias, porém o Estado não oferece o devido suporte para essas pessoas. “Não adianta falarmos de inclusão sem propormos alternativas concretas para esta parcela da população”, afirma o parlamentar. O projeto de lei prevê, ainda, que a rede estadual de ensino disponibilize funcionários com especialização em atendimento a autistas.

Propostas
Histórica reivindicação das organizações ligadas aos autistas, os centros de atendimento integrado previstos no projeto de lei 276/2011 deverão disponibilizar tratamento especializado em diversas áreas, como fonoaudiologia, pedagogia especializada, psicofarmacologia e capacitação motora. Também está previsto no projeto o incentivo do Estado à pesquisas e projetos acadêmicos sobre o tema, produzidos pelas universidades gaúchas. “Esperamos, agora, que o parlamento gaúcho tenha a sensibilidade de avaliar a importância do assunto e, consequentemente, melhorar a vida destas pessoas”, conclui Catarina Paladini.

FONTE:Publicado no Diário Popular,pg.13 do dia 16 de agosto,2011

Projeto prevê Política Estadual para pessoas com autismo

Projeto prevê Política Estadual para pessoas com autismo

sábado, 18 de junho de 2011

Senado aprova Políticas de Proteção aos Autistas

O Plenário do Senado Federal aprovou hoje (15/06) Projeto de Lei de autoria da Comissão de Legislação Participativa, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O projeto é uma sugestão da Associação em Defesa do Autista e teve início na Comissão de Direitos Humanos durante a 1ª gestão do Senador Paulo Paim como Presidente da Comissão.
Para a senadora Ana Rita (PT-ES), relatora do projeto inicial, o autismo passa a ser considerado um problema de saúde. “O autismo não tinha esse olhar por parte da Medicina.” Segundo ela, a transformação do Projeto em Lei vai permitir aos autistas a expansão do acesso aos serviços de saúde, democratizando os atendimentos médicos. “Esperamos que os profissionais de saúde possam ser preparados para poder identificar as pessoas que têm o problema do autismo.”

A sugestão apresentada pela Associação foi transformada em projeto de lei do Senado nº 168/2011 e, conforme seu Relator na Comissão de Assuntos Sociais, senador Paulo Paim (PT-RS), o Projeto tem como objetivo promover políticas públicas às pessoas autistas, aumentando a inclusão delas na sociedade. “A proposta foi construída pelos próprios autistas e seus familiares e aqueles que dedicam a vida por essa causa. Ela tem caráter simbólico de dar palco a quem não tem palco, dar oportunidade a quem não tem oportunidade”, acredita.
O PLS segue agora para a deliberação na Câmara dos Deputados. A aprovação do Projeto foi comemorada pela Diretora Administrativa da Associação em Defesa dos Autistas do Rio de Janeiro, Berenice Piana de Piana. “A aprovação do PL é simplesmente inédita. Lutamos para isso, pela situação que os autistas estão vivendo. É preciso democratizar os direitos dos autistas. Serão mais de 2 milhões de beneficiários”, exclama.
Por iniciativa do Senador Paim, no próximo dia 27, o Plenário do Senado promove Sessão Especial em comemoração ao Dia do Orgulho Autista.
fonte:imprensa senador Paulo Paim

terça-feira, 7 de junho de 2011

Alterações no córtex temporal podem causar prejuízo na percepção de informações importantes para a interação social



Atendimento médico precoce e de qualidade é fundamental para influenciar a evolução do autismo. Tanto que, no mundo todo, pesquisadores buscam estratégias para identificar com segurança o autismo já no primeiro ano de vida. “Quanto mais cedo se identificam os sinais, melhores as chances de intervir para tentar recuperar a capacidade de a criança se relacionar com os outros e buscar a construção de uma linguagem significativa”, afirma a psicóloga e psicanalista Maria Cristina Kupfer, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), fundadora do Lugar de Vida, entidade que há 20 anos atende casos de autismo. “A intervenção precoce permite ainda ouvir os pais, que sofrem por não receber de volta dos filhos a atenção que lhes dão.”
Desde que o autismo foi descrito nos anos 1940, o diagnóstico continua clínico. Em geral um neurologista ou psiquiatra examina a criança e avalia sua história de vida à procura de indícios de atraso no desenvolvimento da capacidade de interagir socialmente e se comunicar e de defasagem no desenvolvimento motor, descritos no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, da Associação Psiquiátrica Americana, e na Classificação Internacional de Doenças, da OMS.

Ainda que alguns sintomas surjam muito cedo, nos primeiros meses de vida, os casos só costumam ser confirmados por volta dos 3 anos de idade, quando o cérebro já atravessou uma das fases de crescimento mais intenso. E isso na melhor das hipóteses.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ATENÇÃO-DIVULGAÇÃO-SESSÃO SOLENE EM BRASÍLIA DIA 27 DE JUNHO ÀS 11 HORAS-COMPAREÇAM!

Queridos companheiros e amigos do autista,

No dia 27 de junho, às 11 horas, teremos no Senado Federal uma sessão solene em prol das pessoas com autismo!
Teremos a presença de vários senadores bem como do Ministro da Saúde, e é claro dos familiares e amigos das pessoas com autismo.
Mais uma iniciativa do nosso senador Paulo Paim em favor de nossa causa!
Companheiros, é hora de união e força!! É hora de juntos mostrarmos quantos somos e quem somos!
Até aqui nosso caminho foi árduo e aos poucos fomos conquistando nosso espaço! Agora temos o apoio da
maioria dos senadores, temos a simpatia dessa casa e nossa luta não pode recuar!
Amigos, mais uma vez conclamo à todos que compareçam que mostrem a presença num evento de suma importância para todo Brasil, para todos os autistas!
Estamos vencendo as etapas uma à uma e escrevendo uma nova história sobre o autismo no Brasil.
No dia da votação de nosso projeto de lei 168/11 no CDH , o senador Paim mostrou mais do que nunca sua bravura e determinação ao dizer que lá permaneceria até que o último senador comparecese para votar. Cumpriu sua palavra e esta sessão se estendeu até às 10:00 horas da noite...
A votação aconteceu e aprovaram por unânimidade o nosso projeto.
Agora nós precisamos fazer nossa parte, comparecer numa sessão solene onde se consolida nosso movimento em todo Brasil e poderemos mostrar mais uma vez através de nossos representantes, as várias faces do autismo e diferentes regiões do país.
Todos os Estados brasileiros devem comparecer, mandar seus representantes, fazer parte desse movimento e comemorar conosco cada vitória!
Com o otimismo de sempre, com a esperança de quem jamais desiste e acredita que a solução para o autismo será para todos um dia,
eu os espero em Brasília!!

Até breve companheiros!!

Grande e forte abraço à todos!

Berenice Piana de Piana

sábado, 21 de maio de 2011

AMPARHO PRESENTE NA INAUGURAÇÃO DO NÚCLEO DE NEURODESENVOLVIMENTO E PESQUISAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS-UFPEL-PROFESSOR MÁRIO COUTINHO.


Presente na cerimônia de inauguração, o ministro da saúde, ALEXANDRE PADILHA,recebeu um ofício da AMPARHO solicitando atendimentos para todos os portadores de autismo de Pelotas e região.O Núcleo deverá atuar integrado com instituições, que trabalham com crianças "portadoras de necessidade especiais", assim como os nossos filhos, que são autistas.No momento da inauguração o coordenador do Ambulatório de Transtornos do Desenvolvimento e da Apredizagem da UFPEL, dr.Danilo Rolim de Moura, destacou a importancia do Núcleo e se colocou a disposição da AMPARHO para atendimentos.Precisamos muito dos atendimentos para todos os autistas de Pelotas, assim como da capacitação de profissionais nas áreas da saúde e educação, que queiram trabalhar com AUTISTAS.
kARIN rOSANE SCHEER -mãe de um menino autista com 8 anos, educadora, professora, membro da AMPARHO.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ASSOCIAÇÃO PANDORGA-CURSO EM AUTISMO-DIVULGAÇÃO

Curso Pandorga / EST de
Capacitação em autismo: inclusão social e escolar


Edição 1 e 2



Programa
Edição 1

-> 2011

25/26 jul

Módulo 1 - Fernando Gustavo Stelzer (Rio Grande do Sul)

Aspectos neurobiológicos e características comportamentais no autismo
Solange Seidl Gomes (Rio Grande do Sul)

Autismo e família. Autismo e sexualidade. Autismo e aspectos do tratamento.

27/28 jul

Módulo 2 - Luana Passos (Pernambuco)

Funções cognitivas e comportamentais no autismo e suas relações com a prática pedagógica

29/30 jul
Módulo 3 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

Legislação e políticas públicas na educação inclusiva

24/25 set
Módulo 4 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)

Aprendizagem, autismo e ensino estruturado

19/20 nov
Módulo 5 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)

Registro e avaliação de crianças com autismo para fins de planejamento


-> 2012

26/27 jan
Módulo 6 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

Saberes e práticas da educação inclusiva

28/29 jan
Módulo 7 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

A inclusão escolar de crianças com autismo: do entendimento teórico à intervenção educacional

30/31 jan
Módulo 8 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)

Como desenvolver os comportamentos desejáveis em crianças com necessidades especiais

10/11 mar
Módulo 9 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)

PECs e Alfabetização de crianças com necessidades especiais

14/15 abr
Módulo 10 - Fórum

Famílias das pessoas com autismo - a luta por direitos e a necessidade de associar-se (Palestras, painéis e discussão em grupos com a participação de membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, representantes de associações e familiares de autistas)


Edição 2

-> 2012

19/20 mai
Módulo 1 - Fernando Gustavo Stelzer (Rio Grande do Sul)

Aspectos neurobiológicos e características comportamentais no autismo
Solange Seidl Gomes (Rio Grande do Sul)

Autismo e família. Autismo e sexualidade. Autismo e aspectos do tratamento.

23/24 jul
Módulo 2 - Luana Passos (Pernambuco)

Funções cognitivas e comportamentais no autismo e suas relações com a prática pedagógica

25/26 jul
Módulo 3 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

Legislação e políticas públicas na educação inclusiva

27/28 jul
Módulo 4 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)

Aprendizagem, autismo e ensino estruturado

15/16 set
Módulo 5 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)

Registro e avaliação de crianças com autismo para fins de planejamento

06/07 out
Módulo 8 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)

Como desenvolver os comportamentos desejáveis em crianças com necessidades especiais

10/11 nov
Módulo 9 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)

PECs e Alfabetização de crianças com necessidades especiais


-> 2013

28/29 jan
Módulo 6 Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

Saberes e práticas da educação inclusiva

30/31 jan
Módulo 7 Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)

A inclusão escolar de crianças com autismo: do entendimento teórico à intervenção educacional

01/02 fev
Módulo 10 Fórum

Famílias das pessoas com autismo - a luta por direitos e a necessidade de associar-se (Palestras, painéis e discussão em grupos com a participação de membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, representantes de associações e familiares de autistas)


Curso Pandorga / EST de
Capacitação em autismo: inclusão social e escolar


Edição 1: julho 2011 a abril 2012
Edição 2: maio 2012 a fevereiro 2013

Público visado

Professoras e professores da escola regular que estão desafiados a praticar a inclusão de pessoas com autismo, bem como educadores de instituições especiais e demais profissionais interessados.

Objetivo

Capacitar profissionais para a inclusão de pessoas com autismo na sociedade, em escolas regulares e em escolas especiais, contribuindo para a melhor qualidade de vida das pessoas com autismo e de suas famílias.

Duração

200 horas

Estrutura geral

As 200 horas são divididas em 10 módulos de 20 horas, cada. Os módulos acontecerão durante uma semana nas férias de inverno (3 módulos de segunda a sábado, no final de julho), em dois ou três finais de semana no decorrer dos semestres letivos, e durante uma semana nas férias de verão (final de janeiro / início de fevereiro). Entre julho de 2011 e fevereiro de 2013 serão realizadas duas edições do curso. Os cursos devem ser acompanhados, de preferência, na sequência proposta, do Módulo 1 ao 10. Mas também podem ser freqüentados em sequência aleatória. Não há pré-requisitos entre os módulos.

Número de vagas por módulo

Máximo de 60.

Local

Faculdades EST
Rua Amadeo Rossi, 467 - Bairro Morro do Espelho
São Leopoldo/RS

Questionário simples pode acelerar diagnóstico do autismo


Fazer um pré-diagnóstico do autismo até aos 12 meses de idade pode estar ao alcance de um questionário simples de 24 perguntas sobre gestos, compreensão e comunicação. Demora apenas cinco minutos a ser respondido e revelou-se um bom instrumento para identificar os primeiros sinais do distúrbio em crianças, de acordo com um estudo publicado no “Journal of Pediatrics".

Este trabalho americano foi o primeiro a demonstrar que uma simples ferramenta de triagem pode ser usada para detectar o autismo, sendo que a sua principal vantagem consiste em poder-se iniciar o tratamento muito mais cedo do que o habitual, sublinhou Karen Pierce, investigadora do Centro de Autismo da Universidade da Califórnia, nos EUA, e primeira autora do estudo.
Normalmente, o autismo é diagnosticado mais tarde, quando os primeiros sintomas são notados pelos pais, pelo que o seu tratamento começa, em média, aos seis anos. Contudo, quanto mais cedo for detectado e o tratamento iniciado, melhor pode ser o desenvolvimento e a aprendizagem da criança.

Neste estudo, a equipa de Karen Pierce reuniu um grupo de 137 pediatras em San Diego, que, ao longo de um ano, fizeram o questionário aos pais de todos os bebés que os consultavam. Foram colocadas perguntas como “Quando o seu filho brinca, procura saber se está a olhar para ele?” ou “ O seu filho sorri a olhar para si?”.

Dos mais de dez mil bebés envolvidos no estudo, 184 “reprovaram” nos testes e, quando as respostas sugeriam sintomas de autismo, as crianças eram sujeitas a exames mais complexos, realizados semestralmente até aos três anos.

Foi assim verificado que do grupo que demonstrou alguns sintomas, 75 por cento dos elementos tinham, efectivamente, algum problema. O diagnóstico de autismo foi feito em 32 crianças; 56 apresentaram atrasos na fala; nove tinham atrasos comportamentais e 36 foram classificados com outros problemas.

Depois desta triagem, os bebés diagnosticados com autismo ou algum atraso no desenvolvimento e 89 por cento das que tinham atrasos na linguagem foram encaminhados para terapias adequadas, em média, aos 17 meses, começando a ser tratadas aos 19 meses, muito antes da idade em que tal começa a acontecer.

A eficácia deste teste no diagnóstico do distúrbio levou a que 96 por cento dos pediatras envolvidos no estudo continuassem a usá-lo como ferramenta de triagem.

FONTE:cIÊNCIA hOJE-JORNAL

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Encontro definiu a criação de um grupo de trabalho para elaborar propostas de inclusão A audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia debateu a síndrome do autismo, nesta terça-feira (26), no Plenarinho da ALRS. Participaram do encontro, requerido pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), pais, alunos e professores de escolas especiais de Passo Fundo, Rio Grande, Pelotas e Bento Gonçalves, centros de apoio, associações e entidades gaúchas de vários municípios, que lutam por políticas públicas de inclusão e contra preconceitos e discriminações da sociedade. A abertura contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde (PT). O autismo é considerado o mais grave distúrbio da comunicação humana e afeta principalmente meninos. No Brasil, a síndrome atinge cerca de 2 milhões de crianças, mais do que câncer, AIDS e diabetes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem aproximadamente 70 milhões de autistas em todo o mundo. A organização definiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Para o proponente da audiência, é preciso viabilizar campanhas de conscientização junto à população, criar políticas públicas e escolas especiais, aumentar os recursos do Estado, combater o preconceito e incluir socialmente essas crianças. "Infelizmente, ainda faltam informações e, por conseqüência, sobram preconceitos que devem ser desmistificados", afirma.

Lindenmeyer irá sugerir a realização de um seminário sobre o tema no dia 18 de junho, Dia Nacional do Orgulho Autista. A audiência encaminhou, também, pela criação de um Grupo de Trabalho (GT) para elaborar propostas de conscientização, socialização e inclusão, e recursos no PPA (Plano Plurianual).
O autismo é um distúrbio de desenvolvimento que normalmente surge nos primeiros 3 anos de vida e atinge a comunicação, a interação social, a imaginação e o comportamento. É uma síndrome crônica, porém, com tratamento adequado, o autista pode levar uma vida quase normal. No oscarizado filme Rain Main, o ator Dustin Hoffman interpreta um clássico exemplo de adulto autista: ausência de contato visual, resistência à mudanças, o agir como se surdo fosse, utilização de objetos de forma inapropriada e dificuldades de compreensão e expressão.
Depoimentos de familiares de autistas sensibilizaram os participantes. "Por muitos anos não consegui sequer vacinar meu filho", contou Josi Ferreira, mãe do adolescente Mateus, natural de Rio Grande e integrante da ONG Movimento Autismo é Vida. "Enfrentei uma série de preconceitos e desconhecimento das pessoas com relação às suas atitudes e comportamentos. Elas se manifestam em filas de supermercados, no cabeleiro, para usar o banheiro, na dificuldade de alfabetização. Não há pediatras ou neuropediatras com capacidade de detectar os sintomas. É uma síndrome complexa".

Para a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Grande (AMAR), Janete Nunes, o poder público precisa apoiar a luta pela integração a esse mundo. "Nós temos que nos integrar ao mundo deles, é preciso entender que qualquer técnica vai esbarrar em dificuldades impostas pela maneira que eles vêem o mundo".
Repúdio

As demandas são inúmeras, a maioria pelo aumento de recursos para atendimento e criação de escolas especiais. A comunidade de Pelotas quer a criação de um centro especializado; mães residentes em Rio Grande reivindicam a criação de uma Casa Lar, para adolescentes e adultos. A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas Para PPDs e PPAHs do RS (Faders) emitiu nota pública de repúdio ao programa Casa dos Autistas, da MTV, uma sátira à Casa dos Artistas, por considerá-lo discriminatório e preconceituoso. A audiência acatou o documento como moção a ser encaminhada aos órgãos de controle sobre os veículos de comunicação.

A Faders informou que, nesta quarta-feira (27) estará assinando com o Legislativo estadual convênio para a elaboração de políticas públicas para este segmento.

Segundo a Assessoria de Educação Especial da Secretaria de Educação, o Rio Grande do Sul possui 363 salas de recursos multifuncionais, para educação especial, e onze classes especiais. O órgão anunciou que pretende ampliar o atendimento a alunos especiais e propõe a criação de uma rede articulada de ações envolvendo saúde, assistência social e organizações civis.

Manifestou-se favorável ao movimento a deputada Marisa Formolo (PT). Na abertura, estiveram presentes os deputados Ana Afonso (PT), Gilberto Capoani (PMDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Luciano Azevedo (PPS) e Jurandir Maciel (PTB). Participaram ainda representantes da Secretaria de Estado do Planejamento, OAB, Instituto de Psicologia da UFRGS, psicólogos, secretários, câmaras e lideranças municipais.

Autor: Letícia Rodrigues - MTB 9373

OAB-PRESENTE NA AUDIÊNCIA SOBRE AUTISMO EM 26/04/2011


26.04.11 - Ordem gaúcha presente em audiência pública sobre autismo

O evento reuniu entidades, portadores e familiares, que discutiram a aplicação de novas políticas públicas sobre o tema

Designada pelo presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, a secretária-geral adjunta da entidade, Maria Helena Dornelles, participou de audiência pública sobre autismo. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (26), no Plenário João Neves da Fontoura da Assembleia Legislativa.

Com o objetivo de aproximar a comunidade, entidades e poder público por meio do debate, a audiência, proposta pelo deputado Alexandre Lindenmeyer, discutiu a apresentação de novas propostas de políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com o transtorno e erradicar o preconceito. Além disso, mães compartilharam com o público suas trajetórias de luta junto aos filhos e um breve panorama da atual política de educação foi apresentado.

Além dos já citados, estiveram presentes o presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde; a presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, Marisa Formolo; a assessora de Educação Especial da SEC, Marizete Almeida Muller; a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Rio Grande (AMAR/RG), Janete Maria Nunes; o representante da ONG Movimento Autismo e Vida Marcelo Ribeiro Lima; a coordenadora do Núcleo de Estudos e pesquisas em Transtornos de Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da UFRGS; a psicólogo da Escola de Educação Especial Maria Luzzardi, Márcia Magalhães; e a ex-deputada Cecília Hypolito.

Karen Vidaleti - OAB/RS

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA EM PORTO ALEGRE DIA 26,ABRIL,2010




Foi propósta pelo deputado estadual petista ALEXANDRE LINDENMEYER, uma Audiência Pública, que foi uma grande oportunidade para debatermos as políticas públicas sobre o AUTISMO,tentando estabelecer e criar novos horizontes.
No Brasil existem cerca de 2 milhões de autistas.Faltam investimentos nesta área, informações e atendimentos especializados,sobram preconceitos.Autismo não escolhe raça, classe social e é resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento como um todo, sobretudo, a dificuldade na comunicação e interação social.Eu, Karin R.Scheer, participei da audiência pública, como mãe e membro da AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS, MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS COM ENFOQUE HOLÍSTICO,pois estamos numa caminhada em busca de um Centro de Atendimentos Terapêuticos e Pedagógicos para nossos filhos.Respeitem a constituição e coloquem o "Autismo no Orçamento".

terça-feira, 19 de abril de 2011

audiência pública em PORTO ALEGRE DIA 26/04/2011

Precisamos muito de transporte para podermos participar da audiência pública do dia 26/04/2011 em PORTO ALEGRE.A grande maioria das mães aqui de PELOTAS/RS não tem dinheiro para custear as despesas dessa viagem, pois estamos em final de mês, Páscoa e nossos filhos sem os devidos atendimentos.Contamos com o seu apoio e sua ajuda.Já tentamos aqui na Camara de vereadores e não é possível, pois não temos condições de pagar a van.Estamos colhendo assinaturas para a criação de um centro de atendimentos terapeuticos e pedagógicos aqui em Pelotas e queremos muito participar da audiência pública.CONTAMOS COM A SUA AJUDA! AUDIÊNCIA PÚBLICA PROPÓSTA PELO DEP.ALEXANDRE LINDENMEYER E QUE VAI TRATAR DA QUESTÃO DO AUTISMO.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Audiência Pública na AL aborda o autismo

A Assembleia Legislativa do Estado promove, no dia 26 de abril, uma audiência pública para tratar do autismo. Proposta pelo deputado estadual, Alexandre Lindenmeyer (PT), o evento será alusivo ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, promovido pela ONU no dia 2 de abril. “Será uma grande oportunidade para aprofundarmos o debate das políticas públicas já existentes, além de um momento propício para discutirmos novas possibilidades”, diz
Segundo o parlamentar o mês de abril foi escolhido propositalmente para o início do debate no Parlamento Gaúcho. “Esperamos que essa discussão possa se espalhar para as câmaras de vereadores já que são poucos os municípios que possuem políticas públicas para os autistas”, argumenta. Nesse contexto, o deputado articula a realização de uma audiência pública sobre o assunto em Rio Grande em conjunto com a Comissão de Saúde, Educação, Assistência Social, Turismo, Meio Ambiente, Pesca e Agricultura da Câmara Municipal de Vereadores.Lindenmeyer participa ainda de uma audiência pública sobre o assunto nesta segunda, 4, em Pelotas. Já confirmaram presença na audiência pública na AL a professora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Transtornos do Desenvolvimento da UFRGS, Cleonice Bosa, e a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande, Janete Nunes, além de representantes da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e do Centro de Memória do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUC. Demais interessados em participar deverão enviar um e-mail para: leticia.gorsky@al.rs.gov.br

O projeto foi elaborado com a contribuição da atual representante da Secretaria de Planejamento e Participação Cidadã, Cecília Hypólito (PT).


Caminhada em Rio Grande

No sábado, 2, a partir das 10h30min, foi realizada uma nova caminhada alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O evento ocorreu na Praça Dr. Pio e contou com a participação e apoio das entidades envolvidas com o assunto no Município.




) Estou encaminhando o link que aborda o autismo:
http://www.htforum.com/vb/showthread.php/159768-HDTV-em-Rio-Grande-RS
lopesfagundes 04-04-2011 - 17h22min
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fonte:JORNAL AGORA

CONVITE PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PORTO ALEGRE

DIVERSIDADE na escola favorece socialização dos estudantes


Durante o intervalo das aulas, na escola municipal Dona Lili, em Balneário Camboriú (SC), duas crianças gesticulam incessantemente. Sorrindo, os professores só as observam de longe. Os gestos rápidos, firmes e incisivos não são acompanhados de sons. Os meninos estão conversando na linguagem brasileira de sinais (libras).

A cena, cada vez mais frequente em escolas públicas, revela resultados da política do governo federal para inclusão de estudantes com deficiência em turmas regulares. Uma campanha de televisão, promovida pelo Ministério da Educação, mostra a importância da inclusão desses estudantes e o combate ao preconceito.

Um dos estudantes da escola de Camboriú é Sanderson Ferreira, 13, surdo, matriculado na turma regular do sétimo ano. Sanderson é um dos 13 alunos com deficiência, física ou mental, atendidos na Dona Lili. São crianças com surdez, espectro autista, paralisia cerebral, síndrome de Tourette, mas que frequentam a escola comum. Durante as aulas, Sanderson é acompanhado por um intérprete de libras que repassa, na linguagem de sinais, o conteúdo explicado pelo professor.

Com dez anos de funcionamento, a escola se adaptou para atender as necessidades de seus alunos, seja nas rampas de acesso, nos intérpretes de libras ou no apoio pedagógico especial, durante as aulas e nos contraturnos. O esforço busca propiciar aos alunos com deficiência a oportunidade de adquirir conhecimento no mesmo ambiente das outras crianças.

A diretora da escola, Suzete Reinert, considera essa política como instrumento para formação não apenas intelectual das crianças.

– O nosso principal objetivo é que nossos alunos aprendam, dentro de suas possibilidades, o máximo possível –, diz ela.

– Porém não é só o aprendizado acadêmico, do português e da matemática, que importa. Vindo aqui, eles ganham mais independência, sociabilizam melhor e superam seus limites –, diz a diretora.

Uma barreira no processo de inclusão é a falta de conscientização de alguns professores, que resistem à presença dos alunos em sala de aula, recusam-se a alterar seus métodos de ensino e têm dificuldades de aceitar os profissionais de apoio pedagógico especial, que auxiliam professores que possuem alunos com deficiência na sala. O trabalho do apoio especial não substitui o professor regente, o principal responsável pelo aluno.

Segundo Suzete Reinert, “é importante que os professores saibam qual é a deficiência que a criança tem, pois as necessidades de uma criança com autismo são diferentes das de um cadeirante”. Para superar a desconfiança é preciso focar na formação do professor.

Pedagoga especializada em educação especial, Giséli Vinotti faz parte da equipe de apoio pedagógico especial da escola. Ela defende a inclusão e o aprendizado das crianças com deficiência como um esforço da escola, da criança e dos pais.

– Um dos problemas que enfrentamos é a resistência de alguns pais para permitir que seus filhos venham à escola, eles resistem muitas vezes por achar que a escola não vai dar a atenção necessária –, afirma Vinotti.

Pai de uma aluna com espectro autista e professor de informática da Dona Lili, Jamis Correa reconhece a importância da escola na vida da filha.

– Ela tem dificuldade de se adaptar à rotina e encontra isso aqui. A escola conversou com a gente e se preparou para recebê-la, hoje ela já pergunta pelas aulas do dia.

As ações desenvolvidas na escola Dona Lili se enquadram nos projetos de inclusão da rede municipal de educação de Balneário Camboriú e são coordenados pelo Departamento de Educação Especial.

Implantado em 2002 para levar uma educação inclusiva de qualidade, o departamento conta com profissionais especializados, como pedagogos e educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos, instrutores e intérpretes de libras, para atender 480 crianças com deficiência nas 16 escolas e 23 centros de educação infantil.

Apesar do sucesso atingido pelos programas, para a diretora do departamento, Fabiana Lorenzoni, é preciso ainda flexibilizar o currículo escolar e criar novos métodos de avaliação.

– É preciso adequar os mecanismos de avaliação que serão utilizados, não podemos avaliar da mesma forma pessoas com deficiências diferentes nem aquelas que não têm deficiência.

Para Lorenzoni, a política de educação inclusiva tem papel fundamental na construção do caráter cidadão não apenas dos deficientes atendidos, mas dos demais estudantes. Para a diretora, o contato entre alunos comuns e alunos com deficiência cria uma relação mútua de desenvolvimento.

– Enquanto os alunos comuns aprendem a conviver com a diversidade, os alunos com deficiência se sociabilizam, tornando-se menos infantilizados, aprendem mais.

É o caso de Dionei Berto, 17, que estudou na escola Dona Lili até 2009 e hoje cursa o primeiro ano do ensino médio em turma regular da Escola Estadual Urbana Profª Francisca Alves Gevaerd. Ele sonha ser médico, joga vôlei em uma escolinha no colégio, gosta de surfe, trabalha como copeiro e, devido a uma deformidade congênita, não tem o antebraço esquerdo.

Dionei participou de uma escolinha de surfe vinculada à rede municipal.

– Se no colégio eu ficava no meu canto, com uns poucos amigos, no surfe sempre me trataram como igual, com o tempo eu comecei a fazer mais amigos –, revela Berto.

Praticar o esporte elevou a autoestima e a confiança do adolescente, porém a discriminação não acabou. Segundo Dionei, “há as brincadeiras e os apelidos que não incomodam, dos amigos, mas têm aqueles que querem ofender, nesses casos eu fico chateado”.
Redação, com MEC - de Brasília

terça-feira, 5 de abril de 2011


FOI realizada na camara de vereadores de Pelotas/RS uma audiência pública para debatermos a questão do AUTISMO.Nós mães, pais de autistas e relacionados estamos unidos numa associação, que é a AMPARHO e precisamos de um CENTRO DE ATENDIMENTOS TERAPÊUTICOS E PEDAGÓGICOS ,que atenda a todos aqui de PELOTAS/RS.
O Dep.Estadual Alexandre Lindenmeyer participou da audiência pública e é autor de um projeto de lei, que institui a "Semana estadual do autismo no Estado".
O Ver.Ivan Duarte salientou a necessidade de implantar um centro voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo.
Para nós, mães, pais de autistas é muito importante , que aconteçam atendimentos terapêuticos e pedagógicos especializados para os nossos filhos.É urgente, nescessário e consta em legislação.

Pais de autistas lutam por tratamento adequado


Pedro tem quatro anos e uma rotina normal para uma criança da sua idade. Pela manhã, acorda cedo, toma café, assiste desenhos e brinca - menos nos dias em que frequenta as consultas com o psicólogo. De tarde, a escolinha. Na rua distribui sorrisos e cumprimentos, comunica-se bastante e mostra-se carinhoso. Ano que vem, ele ingressará no Ensino Fundamental. Nada de extraordinário ou preocupante, a não ser por um motivo: Pedro tem autismo.

O diagnóstico foi inesperado - naturalmente. Veio em 2009, quando o menino tinha três anos. “Fiquei assustada. Não tinha informação nenhuma sobre o assunto”, relembra a mãe, Alessandra Prietsch. Como muitas famílias, a de Pedro conhece bem a sensação inicial de impotência ao lidar com uma criança que possui dificuldade de socialização e transtorno comportamental: um perambular interminável de especialista em especialista, de escola em escola. Uma busca constante atrás de informações sobre um enigma por enquanto sem resolução.

O caso de Pedro é um exemplo do que é vivido por inúmeras famílias. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), são mais de 70 milhões de autistas em todo o mundo. O medo de Alessandra, portanto, como já se pode imaginar, não é exclusividade. “A rede pública de ensino, por exemplo, não está preparada para receber um aluno autista em sala de aula”, critica Noris Hyppolito, avó de uma criança de 11 anos, que possui a síndrome.

Atualmente, uma das bandeiras da Associação de Amigos, Mães, Pais de Autistas e Relacionados (Amparho), criada em 2009, é a implantação de um centro de atendimento especializado para autistas em Pelotas. Com uma equipe composta por psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e neurologista, o centro seria voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo.

Enquanto a reivindicação não é atendida, a expectativa da Amparho concentra-se na abertura do Centro de Atendimento Psicossocial para Infância e Adolescência (Caps I) na cidade. Apesar disso, segundo presidente da Amparho, Márcia Kraemer, a medida ainda não é suficiente. “Não podemos integrar o tratamento do autista com outras crianças. É necessário um acompanhamento diferenciado”, argumenta.Por: Ricardo Rojas
ricardo@diariopopular.com.br

AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM PELOTAS NO DIA 04 DE ABRIL,2011!

Concientização Audiência pública discute o autismo em Pelotas

“O autismo é um desafio, não uma derrota”, dizia um dos cartazes. Em outro, a frase pedia a implantação de um centro de atendimento especializado para autistas em Pelotas. Na mão de familiares, as reivindicações ganhavam um sentido maior durante a audiência pública O dia mundial de consciêntização do autismo, realizada na manhã desta segunda-feira (4) no plenário da Câmara Municipal de Pelotas.

Proposta pelo vereador Ivan Duarte (PT), o evento contou com a participação de familiares e representantes da Associação de Amigos, Mães, Pais de Autistas e Relacionados (Amparho) de Pelotas. O deputado estadual Alexandre Lindenmeyer (PT), proponente de um projeto de lei que institui a Semana Estadual do Autismo no estado, também esteve presente na audiência. “O autismo é um assunto desconhecido. Nosso objetivo é justamente conscientizar a população sobre essa questão”, justifica Ivan Duarte.

Durante sua fala, o vereador também salientou a necessidade de implantar um centro voltado exclusivamente para o atendimento de pessoas com autismo – atualmente a principal bandeira da Amparho em Pelotas. “É um avanço. Ficamos gratos por lembrarem das dificuldades que enfrentamos diariamente. Isso mostra que as coisas estão mudando”, afirma Leovegilda Godoy, mãe de quatro filhos, entre eles um com autismo.

Audiência pública discute o autismo em Pelotas

Audiência pública discute o autismo em Pelotas

domingo, 3 de abril de 2011

karin rosane-transtornos do desenvolvimento: AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUT...

karin rosane-transtornos do desenvolvimento:

AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUT...
: "AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS, COM ENFOQUE HOLISTICO PARTICIPOU do DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO D..."


AMPARHO-ASSOCIAÇÃO DE MÃES, PAIS DE AUTISTAS E RELACIONADOS, COM ENFOQUE HOLISTICO PARTICIPOU do DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO em Pelotas/RS.
A associação se reune e vai a luta em busca de um Centro de Atendimentos Terapeuticos e Pedagógicos para todos os portadores de Autismo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Subcomissão deve discutir diagnóstico e atendimento a autistas

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a ser celebrado neste sábado (2), motivou audiência pública da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência (Casdef), realizada nesta quinta-feira (31). Após estimar a existência de dois milhões brasileiros portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), propôs convidar representantes do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para discutir formas de diagnóstico e atendimento multidisciplinar.

Leia mais

CDH discute elaboração de Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com autismo

Lindbergh encaminhou, na verdade, apelo de representante da Coordenadoria para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal (Corde/DF), Fernando Cotta. O grande desafio dos autistas, segundo o expositor, é a dificuldade de diagnóstico desse transtorno. Assim, defendeu a criação de centros de referência para capacitar profissionais de saúde e assistência social a identificar e lidar com o autismo.

A presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Adriana Alves, ressaltou a luta pelo reconhecimento do portador desse distúrbio como deficiente. Em seguida, lamentou o veto integral do governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) ao projeto de lei que garantia atendimento público para autistas nas áreas de educação, saúde, segurança, assistência social no DF.

Além de Lindbergh, os senadores Wellington Dias (PT-PI) – que tem uma filha autista -, Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT) e Casildo Maldaner (PMDB-SC) questionaram as razões do veto de Agnelo Queiroz.

Ainda sobre o autismo, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) frisou a relevância do diagnóstico precoce para o desenvolvimento de seus portadores. Assim como a senadora Ana Amélia (PP-RS), considerou importante a socialização dos autistas com pessoas livres do distúrbio, mas defendeu a manutenção de instituições dedicadas à educação especial de deficientes.

Wellington Dias também aproveitou para cobrar regras diferenciadas para aposentadoria de portadores de deficiência e uma carga horária mais flexível para trabalhadores com filhos nesta condição. Já Cristovam deverá pedir uma sessão plenária especial pelo Dia Mundial do Autismo e apresentar projeto de lei para o ensino optativo da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na rede escolar do país.

Pedro Taques observou que ações afirmativas nessa área poderiam ser viabilizadas por termos de ajustamento de conduta negociados com o governo, dispensando a aprovação de projetos de lei. Casildo Maldaner concordou com a sugestão do parlamentar do Mato Grosso e reforçou a importância da luta contra a segregação de 25 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência.

A Casdef volta a se reunir na próxima quinta-feira (7), às 11h, para discutir seu plano de trabalho. Lindbergh pretende convocar audiências públicas para debater a educação especial para deficientes visuais e auditivos e a inclusão dos portadores de deficiência no mercado de trabalho.

Simone Franco / Agência Senado

quarta-feira, 30 de março de 2011

DIA MUNDIAL DO AUTISMO




DIA 02 DE ABRIL É O DIA MUNDIAL DO AUTISMO!
PARTICIPE!
DIVULGUE!
PROGRAMAÇÃO EM PELOTAS/RS: às 11:hrs do dia 02 de abril faremos uma manifestação no calçadão da rua Andrade Néves/esquina Sete de Setembro; no chafariz.Vista uma camiseta azul.Vista a cor, que representa o AUTISMO!
Às 9:hrs do dia 04 de abril haverá uma audiência pública na CÂMARA DE VEREADORES DE PELOTAS.Participe!Precisamos de um centro de atendimentos terapeuticos e Pedagógicos para todos os portadores de Autismo e Relacionados.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país. Confira alguns deles

1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

1989
LEI Nº 7.853/89
Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.

1990
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.

1994
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.

1996
LEI E DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LBD)
A redação do parágrafo 2o do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.

2000
LEIS Nº10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.

2001
DECRETO Nº3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”
fonte:revista nova escola

Cada um aprende de um jeito

Cada um aprende de um jeito

Centro de tratamento de pessoas com autismo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Técnicas utilizadas para criar e prolongar a interação

Construir a partir de um ismo
Ajudar a criança a ficar bem motivada antes de solicitar algo dela
Começar com formas simples de participação da criança na brincadeira
Oferecer um “papel” simples e claro para a criança na brincadeira
Elaborar brincadeiras a partir das motivações da criança
Incorporar as idéias da criança na brincadeira
Dar controle
Solicitar persistentemente que a criança participe
Juntar-se sempre que a criança estiver em isolamento
Reiniciar a brincadeira quando a criança estiver disponível
Chamar a criança de volta para a brincadeira quando ela anda/movimenta-se para fora da
brincadeira mas ainda não está em isolamento
Celebrar qualquer tentativa de participação ou movimentos em direção à brincadeira
Verbalizar a sua crença na habilidade da criança
Explicar as razões para a solicitação
Utilizar os 3Es (Energia, Empolgação, Entusiasmo)
Iniciar apaixonadamente a brincadeira
Modificar a brincadeira com base nos sinais oferecidos pela criança
Variar a brincadeira com o passar do tempo
Incorporar a imaginação na brincadeira
Incorporar atividade física na brincadeira
Incorporar estimulação sensorial na brincadeira
Utilizar objetos novos/interessantes
Alternar a vez entre facilitador e criança

Recomendações para a Escola:

Os equipamentos seguintes podem ajudar algumas crianças:
• Algumas crianças podem se beneficiar do uso de lápis ou canetas com
circunferências de corpo mais grossas. Canetas e lápis com circunferência de
corpo maior diminuem a tensão muscular e as tornam mais confortáveis para
escritas mais extensas. Observação: agarras extras em lápis são muitas vezesdesajeitadas para segurar o lápis corretamente. Se possível, utilize canetas ou lápis
que foram fabricados com um corpo mais grosso. O importante é encontrar algo
confortável para a criança.
• Uma régua com uma faixa elevada ao longo de seu comprimento pode ajudar uma
criança a usá-la com sucesso. Estas são conhecidas como réguas de projetista.
• Algumas crianças devem usar uma “moldura de papel-cartão” durante a leitura
para encobrir palavras e linhas ao redor. Isso reduz o desafio perceptivo de uma
página inteira impressa.
• Algumas crianças precisam ser posicionadas na classe de forma que seus
movimentos não colidam em nenhuma outra pessoa. Algumas crianças se
beneficiam do uso de acessórios para os assentos como almofadas infláveis,
inclinadas e texturizadas (ex: “Move and Sit Cushion Wedge” no site
http://shoponline.pfot.com/seatcushions.htm).Habilidades de motricidade grossa:
• Jogos e atividades de movimento incorporando movimentos em todas as posições
– caminhar/correr/engatinhar/rolar - em uma variedade de ambientes; estruturas de
escalada enfatizando movimentos espontâneos em vez de habilidades aprendidas
• Aumento da estabilidade postural a partir do reforço dos ombros e quadris por
meio de esportes requerendo rolamento de peso e trabalho contra resistência,
natação, escalada, atividades de se arrastar/engatinhar, carrinhos de mão, barras
do tipo trepa-trepa, etc
• Use atividades de ‘sugar’ e ‘soprar’ – soprar tintas, canetas de soprar, canudos
para beber e para brincar de levantar e deixar um objeto cair. Estas atividades
podem ser adaptadas para as tarefas de casa, como aprender a soletrar ou tabelas
de multiplicação. Isso promove tanto a estabilidade postural como o controle
visual.Equilíbrio:
• Experiências de movimentos espontâneos sobre superfícies desiguais
• Para aumento da estabilidade postural veja acima
• Balanço de jardim ou de parquinho
• Variedade nos jogos de movimentação e posição; engatinhar, arrastar-se, rolar,
para frente, para trásPercepção Visual:
• Evite a desordem visual; mantenha a área de trabalho simples e arrumada
• Limite a exposição a materiais visualmente complexos; tenha uma área com
poucos estímulos visuais disponível para o uso da criança quando estressada
• Use uma “moldura de papel cartão” para leitura de áreas específicas
• Brinque com jogos de percepção visual (ex: palavras com as letras embaralhadas)
por breves períodos, já que a criança com dificuldades de processamento visual
tende a se cansar rapidamente.Habilidades de Atenção:
• Atividades para impulsionar a atenção que promovem a estimulação sensorial por
meio da participação em movimentos ativos:
o Pressões na cadeira
o Dieta sensorial para manter-se alerta: pequenos intervalos com movimentos
físicos para manter-se alerta.
Atividades de desenvolvimento sugeridas
Habilidades de motricidade fina:
• Aumentar as oportunidades de brincadeiras táteis – cozinhar / fazer jardinagem /
fazer artesanato
• Brincadeiras de processamento / discriminação tátil – caixas táteis, pareamento
por forma, pareamento por textura
• Enfatizar os movimentos da mão e do braço todo: utilizar equipamentos grandes,
brinquedos e jogos de tamanho gigante
• Aumentar a estabilidade postural para melhorar a estabilidade das juntas a partir do
reforço dos ombros e quadris por meio de esportes que requerem rolamento de
peso e trabalho contra resistência, natação, escalada, atividades de se arrastar ou
engatinhar, fazer “carrinhos de mão”, barras do tipo trepa-trepa, etc
• Atividades que desenvolvam continuamente habilidades motoras finas;
coordenação olho-mão, escrita cursiva, etc. Por exemplo: laçar, bordar, trabalhar
com miçangas, brinquedos de martelar.
Ajudar uma criança em sua integração sensorial pode ajudar a criança a:
• assentar-se quieta na cadeira por conta própria
• assentar-se com o tronco ereto para trabalhar em uma mesa
• manter-se na tarefa sem precisar de constante ajuda para se concentrar
• melhorar a fluência e legibilidade da escrita
• fazer um trabalho em uma página apropriadamente
• cansar-se menos
• ter movimentos mais fluidos
• melhorar nas habilidades com a bola – poder arremessar e pegar.

O AMBIENTE DA CLASSE ADAPTADO ÀS NECESSIDADES SENSORIAIS

Para muitas crianças, algumas alterações feitas no ambiente escolar podem ajudá-las
a se sentirem mais concentradas e calmas. Aqui estão algumas questões a serem
consideradas.
Poderia ser benéfico para a criança ter um espaço 1:1 ou um “ninho” na classe, ou ter
uma outra sala de “recarga/descanso/ninho” à disposição?
Há meios de você diminuir o nível de distração / sobrecarga sensorial na classe? Se
existem muitas imagens / informações / cores espalhadas pelas paredes da classe, a
criança que está sujeita a ficar sobrecarregada com um excesso visual pode se
beneficiar se você diminuir o nível de distração visual ou sentar a criança em uma área
em que exista menos distrações visuais. Pode ser particularmente importante reduzir
a desordem visual atrás ou em volta do professor à frente da classe.Observe se a criança mostra-se mais concentrada ao sentar-se na frente, atrás, no
meio ou no canto da classe. Algumas crianças podem ter uma necessidade fisiológica
de se mover de forma a permanecerem alertas. Se esse for o caso da sua criança,
assentá-la no fundo da sala e ser flexível ao permitir que ela se mova pode ser uma
estratégia útil. Algumas crianças simplesmente se beneficiam de se levantarem
enquanto trabalham em suas carteiras. Outras podem concentrar-se mais se elas
estiverem posicionadas diretamente na frente do professor, em vez de terem de girar
para o lado para ver o professor. Muitas crianças se saem melhor se sentadas
próximo a alunos mais quietos que não aumentam o nível de distração. Pode ainda
ajudar se a carteira da criança não estiver próxima a um corredor ou passagem com
bastante movimento.
A cadeira/mesa tem tamanho apropriado para a criança? Uma criança com baixo
tônus muscular vai achar mais difícil concentrar-se enquanto em sua carteira se a
mesa e a cadeira não oferecerem o suporte apropriado ao corpo.A criança se torna distraída ou sobrecarregada com os sons? Há alguns modos de
você diminuir o som ambiente no contexto da classe, tais como colocar um carpete no
piso da classe ou instalar cortinas para bloquear o som vindo de fora. Em alguns
casos, pode-se cobrir o sino da escola de forma que ele não soe tão alto. Para
algumas crianças, pode ser útil prover um conjunto de fones ou protetores de ouvidos
capazes de bloquear os ruídos, os quais podem ser usados pela criança de tempos
em tempos para descansar do barulho.
Algumas crianças se beneficiam de uma mesa inclinada para que elas não tenham que
se curvar para enxergar ou escrever nos seus papéis. Se a mesa não for inclinada
você pode colocar uma estrutura inclinada no topo dela. Seria útil prover alguns
desses espaços de trabalho inclinados na classe para outras crianças também deforma que a criança com necessidades especiais pudesse se sentir mais integrada no
ambiente.As lâmpadas fluorescentes parecem distrair a criança? Algumas crianças são
distraídas pelo zumbido e pelo piscar das lâmpadas fluorescentes. Você pode mudar
para lâmpadas incandescentes ou ter uma cobertura para a luz fluorescente. Em
algumas salas de aula a iluminação é dividida em seções, dessa forma você poderia
manter as luzes desligadas em uma das seções e sentar a criança nessa área
garantindo que exista apenas a quantidade de luz necessária. Para crianças com
sensibilidade à luz recomendamos uma sala parcialmente protegida durante os
períodos de pico de luz solar.
A sua criança perde o foco ou se torna irritada e frustrada facilmente se há um tempo
extenso entre as refeições? Tenha um lanche saudável disponível na escola, até
durante os momentos em que não há hora programada para lanches, para ser
oferecido às crianças que têm grandes variações no açúcar do sangue, e subseqüente
variação na habilidade de se concentrarem.
Para algumas crianças com dificuldade no processamento auditivo torna-se
importante prover instruções por escrito ou instruções visuais em vez de ter apenas o
professor ou um facilitador dando instruções verbais.Almofadas no assento ou no chão podem ajudar algumas crianças a manter o nível de
concentração. Um grande pufe pode ser também útil.
Permanecer em fila é mais fácil para algumas crianças se elas estão na frente ou atrás
da fila, ou em alguns casos, se elas têm alguma coisa para segurar (objetos para a
próxima atividade, a porta, etc).
A designação de um parceiro/um amigo no parquinho da escola pode ajudar a facilitar
a conexão social no parque ou pátio. Oferecer jogos ou atividades específicas para as
crianças pode ser ainda mais eficaz.Algumas crianças se beneficiam de atividades de aquecimento proprioceptivo antes
de escrever ou pintar. Você pode usar uma massinha para moldar, apertar, rolar, etc.
Você pode usar uma pequena bola para apertar ou simplesmente apertar as mãos
junto ao punho e depois balançá-las algumas vezes.
Cobertores pesados ou almofadas de colo pesadas podem ajudar algumas crianças a
permanecerem mais concentradas.
Observe como o nível de foco da criança muda quando o professor está se movendo
ou quando ele está parado. Algumas crianças podem prestar mais atenção ao que o
professor está dizendo quando ele se move, e em outros casos quando ele permanece
paradoTenha folhas de trabalho pré-preparadas e disponíveis para a criança que tem
dificuldade com a motricidade fina, em vez de fazer com que ela copie tudo do
quadro.
Algumas crianças prestam mais atenção a uma atividade se elas são alertadas de que
o professor está a ponto de dar uma instrução.
Algumas crianças com dificuldade para escrever podem ditar as respostas para um
dos pais ou para o professor auxiliar. Certifique-se de que a criança ainda tenha
tempo para trabalhar suas habilidades de motricidade fina e escrita.
A utilização de um teclado e um computador pode algumas vezes ser mais prático e
mais efetivo para determinadas crianças.Considere maneiras de dar intervalos em meio ao ambiente da classe que pareçam
naturais, como os intervalos regulares para beber água, apontar o lápis ou recolher e
distribuir material da classe.
Poderia ser útil para a criança se você desse a ela algumas ferramentas adicionais
para manejar e organizar o tempo? Algumas crianças apresentam dificuldade em
compreender o período de duração de alguma atividade ou o tempo previsto para a
atividade durar. Em alguns casos, pode ser útil a utilização de cronômetros
(cronômetro sonoro ou visual) ou de avisos de que faltam 5 minutos e depois que falta
1 minuto para a atividade acabar. Algumas crianças se beneficiam de um cronograma
diário visual, um quadro de rotinas ou um planejamento diário. Você pode também, se
a criança parecer se beneficiar, criar listas de atividades do dia e marcar com ela o que
já tiver sido feito na lista.
Se a criança tem percepção visual ou convergência de problemas, então usar uma
regra ou um marcador de livro para marcar para onde você quer que a criança olhe ou
leia pode ser útil.Prepare-se para a escola (roupas, lanche, mochila, etc.) na noite anterior, de forma que
as manhãs sejam menos estressantes e a sua criança chegue à escola calma e mais
pronta para concentrar-se nas atividades propostas.FONTE:INSPIRADOS PELO AUTISMO-PROGRAMA SON-RISE